"Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos ,um livro mais ou menos.

Tudo perda de tempo. Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoração ou seu desprezo. O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia."



- Martha Medeiros -

Meus Blog’s!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

-NÀO QUERO!-


Não quero que precisem de mim
Para ditame social ou ocasião especial!
Não quero que de mim precisem
Para festas, banquetes ou algum recital!

Não quero a hora marcada
A frieza dos encontros frugais
A sessão previamente confirmada
O motivo concreto etc e tais.

Quero o chamado silencioso
Da verdadeira amizade
Que te deixa saudoso.

Quero o amor que não me cobra
E sem que me avaliem
Sempre põe mãos à obra!

- Hope Subway  -

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

-TEUS OLHOS VERDES-


Teus olhos verdes são esmeraldas verdadeiras,
Cor dos sonhos e de esperança a ser vivida.
Resplandecem o brilho d’uma alma altaneira
E cravam na nossa de forma enternecida.
Soltam irradiações, de forma alvissareira,
Impregnam o ânimo e o prazer da vida.
Não te vemos, a tempo, mulher brasileira
E a queremos sempre perto em nossa lida.
Parece-me que te conheço a vida inteira
Pois, tu vives em meus sonhos refletida,
C’uma musa e ainda uma moça solteira,
Tem na imagem a suavidade contida
De um lago d’águas cristalinas a beira
Das margens e pronta para ser bebida...

-Hope Subway-

domingo, 10 de janeiro de 2010

-ENLEVO-



Eu olho você grande e distante
e da sua grandeza me comovo
e da sua distância me revolto.
Olho de novo.
Procuro reter em minhas mãos sua figura
mas ela gesticula, oscila e cresce
e numa inconstância distraída
no instante exato
por trás da vida desaparece.
Um desacato.
Do meu desaponto eu me levanto
pra levar embora outro desencanto
mas você me divisa e então me chama.
Me aguarda, reclama e me convida
e minha vida nessa ansiedade por fim entrego.
E nesse amor feito de espuma colorida
nós flutuamos: você borbulha, eu escorrego,
ensaboados, você explode, eu me desintegro.

- Flora Figueiredo -
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