"Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos ,um livro mais ou menos.

Tudo perda de tempo. Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoração ou seu desprezo. O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia."



- Martha Medeiros -

Meus Blog’s!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

- MIMOSA BOCA ERRANTE -


Mimosa boca errante
à superfície até achar o ponto
em que te apraz colher o fruto em fogo
que não será comido mas fruído
até se lhe esgotar o sumo cálido
e ele deixar-te, ou o deixares, flácido,
mas rorejando a baba de delícias
que fruto e boca se permitem, dádiva.

Boca mimosa e sábia,
impaciente de sugar e clausurar
inteiro, em ti, o talo rígido
mas varado de gozo ao confinar-se
no limitado espaço que ofereces
a seu volume e jato apaixonados
como podes tornar-te, assim aberta,
recurvo céu infindo e sepultura?

Mimosa boca e santa,
que devagar vais desfolhando a líquida
espuma do prazer em rito mudo,
lenta-lambente-lambilusamente
ligada à forma ereta qual se fossem
a boca o próprio fruto, e o fruto a boca,
oh chega, chega, chega de beber-me,
de matar-me, e, na morte, de viver-me.
Já sei a eternidade: é puro orgasmo.

- Carlos Drmmond de Andrade -

- O DIRETOR -


Todos os dias sou o primeiro a chegar! Acredito que o melhor meio de liderar é pelo exemplo. Então é fato que quando meus funcionários chegam já vêem meu carro no estacionamento e estou sempre andando pela escola para ter certeza de que tudo corre bem. Sou diretor. Possua uma das mais belas escolas particulares aqui de São Paulo. Tem um prédio quadrado, espaçoso, que foi construído no meio de um grande terreno com quadras, piscinas, ginásios, parques, play grounds e mais uma infinidade de coisas qu sugam todo o meu tempo.
Nesse dia cheguei e depois de estacionar olhei para um dos pátios externos, o pátio de entrada e vi sujeira no chão, cacos de vido e algo que parecia tinta... fui até lá, pois geralmente entro por minha própria porta e tive um terrível desgosto. A escola havia sido vandalizada. E provavelmente roubada. O chão do pátio estava coberto pelo poeira dos extintores... fui caminhando ao redor da escola e observando pó suas janelas... os banheiros em polvorosa, o refeitório sem os equipamentos de suco, de self service e ate com as maquinas de refrigerante e salgadinho abertas e vazias... podia entrever a porta da cozinha e o que parecia o ensopado do almoço servido... no chão. Dei toda a volta e um ambiente estava pior do que o outro inclusive a biblioteca e o laboratório de informática sofreram os danos... isso sem falar que não sobrou um único computador.
Quando cheguei ao ponto de partida já estava profundamente irritado e me sentindo violado em minhas profundezas... e a segurança contratada da rua? E a companhia de segurança, responsável pelo alarme? Que por um acaso estava desligado! Na mesma hora liguei para 190 e chamei a policia explicando o ocorrido e pedindo que viessem investigar e fazer o boletim de ocorrência. Mas ainda tinha que ligar para a segurança da rua, para a companhia de segurança responsável pelo alarme e para a seguradora... mas que M... os telefones estavam na minha agenda... que estava na minha gaveta... na minha mesa... na minha sala... dentro da escola!

Nisso entra o carrinho mil da minha coordenadorinha... não a chamo assim porque seja uma má profissional, pelo contrário, cumpre muito bem suas funções. Mas é uma coisinha delicada, de pele clara, olhos claros, sorriso fácil, voz doce, e toda redondinha nos melhores lugares. Quase amaldiçoei quando a vi chegar, pois minha cabeça nunca está onde deveria... principalmente quando desceu com um vestidinho desses que esvoaçam, de fundo branco com florzinhas... ela é baixinha, então usa saltos enormes, que devem ser uma verdadeira tortura, e com os cabelos ainda úmidos e soltos do banho da manhã. Que coisinha doce!
Ela me viu do lado de fora e veio que nem uma cadelinha, pronta para ajudar “Bom dia, diretor! Algum problema?” com aquela vozinha deliciosa e doce... me irritei na hora... como podia ficar excitado com tudo aquilo ocorrendo? “Não! Nenhum! O fato de terem invadido e roubado a escola, não deixando pedra sobre pedra não é problema algum!” ela me olhou com os olhos arregalados já que descarreguei nela a minha raiva, e aliás adoro fazer isso, porque ela se encolhe deliciosamente quando falo mais alto “E ainda por cima os números de telefone da seguradora da companhia que faz a segurança da rua e do alarme estão na minha ultima gaveta da mesa!” falei alto, mas sem gritar. Depois de tantos anos como diretor e professor sabemos que os gritos não levam à dominação do aluno insurgente, só ao stress... ao meu stress!
Na hora começaram a chegar os funcionários e professores e fui recebe-los na porta para que não entrassem na escola, já que alguns têm suas próprias chaves e o alarme estava desativado! Conversei, expliquei, mil vezes... odeio gente burra! Você fala 10 vezes a mesma coisa para que entendam uma ordem simples: “Não pode entrar na escola!” Simples, não? Parece que não! Olhei a volta e não vi a coordenadora Doriane... odeio o nome dela... parece margarina, mas paciência! Algumas pessoas também falam mal do meu... César Augusto... o que vou fazer se minha mãe achou que eu seria o próximo líder de Roma? “Onde está a coordenadora Doriane?” perguntei a todos em volta e a resposta sempe evasiva, então desacreditei... não seria possível que uma coordenadora... um mulher inteligente, estudada, tivesse entrado dentro da escola e estragado a cena do crime! Bom... eu não esperava a equipe do CSI, mas que esperava algum policial vir para olhar e eu poder acionar o segura... ahh sim eu esperava!
Circulei a escola e dei de cara com minha porta aberta... lógico! Ela tinha aquela chave, a sala dela é ao lado da minha! Entrei e olhei para o chão... não havia pegadas, pelo menos aquela cadelinha tinha tido o bom senso de pisar próximo às paredes... deve ser fã de CSI! Quando entrei na sala encontrei a cadelinha com a ultima gaveta de minha mesa aberta, mexendo em seu conteúdo, obviamente procurando a agenda e um notebook aberto sobre minha mesa. Ela estava naqueles saltos altíssimos, então tinha que se abaixar muito para olhar na gaveta, deixando a bundinha redonda toda empinadinha e a calcinha de algodão branco aparecendo ao lado do vestidinho branco e da pele branquinha... parecia um creminho de baunilha.

“O que é que você está fazendo Doriane?” ela travou. Se virou com olhos de cadela pidona... o cabelo longo em desalinho em sua frente, ela toda bagunçada e aflita por sua procura “Eu vim buscar sua agenda, na sua gaveta, como disse, mas não achei, então conectei seu notebook que estava na gaveta e pensei em procurar os telefones na internet... se-senhor, diretor!” na hora senti a voz da submissão. Ela pedia para ser dominada. Então fiz o teste “Volte a procurar na gaveta!” ela se agachou de cócoras para isso, dei um tapa estalado e barulhento em sua bunda “Na mesma posição em que estava coordenadorinha!” ela se levantou e empinou a bundinha de novo sem nada falar, com a cabeça para baixo procurando na gaveta. Eu vim por trás dela, encostei meu pau duro naquela bunda macia, debrucei meu corpo todo sobre ela... ela tentou se mover e eu coloquei a mão em seus cabelos e mantive a sua cabeça em baixo... ela estava numa deliciosa ponte... e eu me curvei sobre a ponte encostando todo meu corpo no dela... acionei o notebook e peguei os 3 telefones que precisava.
Desconectei o notebook mas deixei sobre a mesa, abaixei sobre ela me encostando inteiro nela e sentindo ela tremer...  cheguei ao pé de sua orelhinha e quase encostando nela sussurrei “Fique exatamente na posição em que está! Não mexa um músculo!” levantei e sai... no caminho até a porta já liguei para as 3 empresas e mandei que viessem com urgência... fui até o portão onde já se aglomeravam grande número de alunos e pais e dei a notícia pedindo que todos voltassem para casa. E deixei os professores lidando com alguns alunos e pais que queriam conversar, voltando para minha sala e encontrando-a exatamente na mesma posição.
Cheguei perto e passei a mão de leve naquela bundinha gostosa “Bonita, muito bonita!” ela tremeu... “Mas você não sabia que temos que esperar a policia fazer as investigações antes de abrir as portas da escola?” ela tremeu e olhou para mim com aquele olhar de cadelinha e os olhos cheios de lágrimas “Mas... mas... eu só queria ajudar!” eu olhei agora para os peitinhos quase pulando fora do vestidinho por causa da posição e lembrei de um filme que acho que todo mundo já viu... “A Secretária”, peguei um marcador de quadro branco... aquelas canetas grossas... bem mais grossas que um dedo... segurei na Mao olhando para a caneta fixamente “Você viu o filme A Secretária?” ela me olhou e só então olhei em seus olhos... ela tremeu só com o meu olhar... eu me deliciei com aquilo... “Na-não, sr diretor!” com a caneta na mão me coloquei atrás dela, peguei seus cabelos e a puxei para cima “Que bom! Coloque as mãos e os cotovelos sobre a mesa!” ela me olhou confusa “Cotovelos na mesa, mãos com a palma aberta para baixo, agora!” ela fez como ordenado me coloquei atrás dela e resolvi dar um uso mais interessante ao marcador.

Levantei o vestidinho descobrindo toda a sua bundinha redonda, abaixei a calcinha até os joelhos e vi aquela bocetinha branca e depilada arrebitada e molhadinha... a cadelinha tava excitada com a situação e eu também “Você não devia ter entrado aqui sem a minha permissaõ! Foi muito errado! E você pede perdão, diretor! – Repita!” passei a mao na bundinha “Eu não devia ter entrado aqui sem a permissão do senhor... foi muito errado da minha parte e eu peço perdão sr diretor!” continuei acariciando a pele macia “Não senti nenhum arrependimento, Dori! Repita até eu sentir que está realmente arrependida!” ela começou a frase, “Eu não devia ter ...” lambi a ponta do marcador e enfiei de uma vez só naquela boceta molhada “Ahhh... entrado aqui sem a permissão do senhor...” abri o zíper e tirei meu pau duro pra fora e acariciei ouvindo-a “...foi muito errado da minha parte e eu peço perdão sr diretor!” mexi a canete lá dentro, fodendo-a com a caneta “Ainda não tá bom... agora continue repetindo até que eu ache que já está bom e mande parar!” ela gemia baixinho com a caneta enfiada em sua bocetinha melada “Eu não devia...” tirei uma camisinha do bolso e me encapei “...ter entrado aqui sem a permissão do senhor... foi muito” tirei o marcador da bocetinha e coloquei naquele cuzinho exposto pra mim “Ahhhhhhhhhhh... diretor... errado da minha parte e eu peço perdão sr diretor!” então rindo coloquei a cabeça do pau na entradinha dela e meti. De uma vez só! Que delícia... apertada mas toda lisa de seu melzinho escorrendo... aquela carnes quentes me enlouqueciam... ela parou de falar. Meti um tapa na bunda “Continua falando cadela! Sem parar!” e ela era uma cadelinha msmo... continuou sem parar...

“Eu não devia...” e eu fodendo aquela bocetinha e batendo o dedo no marcador ao mesmo tempo “...ter entrado aqui sem a permissão...” quando senti que ela tava perto do orgasmo abaixei na sua orelhinha “Fala baixinho cadelinha, pra ninguém ouvir!” eu sabia que ela ia gozar duro e não queria perder de ouvir seu gozo “...do senhor... foi muito errado... da minha...” então aumentei o ritmo em disparada acrescentando não só força, mas velocidade e batendo com mais força na caneta no seu rabinho “Ahhhh... ahhhhh... ahhhhhh... parte e eu peço perdão...” ela gozou e tremia inteira... seu corpo, sua voz, uma delícia de ver “...sr diretor!” mas eu queria mais, então continuei metendo “Eu não devia ter...” cada vez mais rápido e mais fundo “...entrado aqui sem a... a...” socando a caneta no rabinho “...permissão do senhor... foi muito errado...” e vendo o mel dela vazar pelas coxas abaixo “...da minha parte e eu peço...” ela gozou novamente “...perdão sr diretor!” e novamente “Eu não devia ter...” e mais algumas vezes “...entrado aqui sem a permissão...” comigo entrando e saindo do seu corpo e apertando seus seios brancos que já estavam vermelhos em minhas mãos “...do senhor...” até que meu corpo pediu por liberação... e gozei... olhando aquela coisinha gostosa de bunda levantada e caneta no rabo em cima da minha mesa “...foi muito errado da...” o tesao me tomou e grunhi minha satisfação de te-la ali... melada e submissa... em volta do meu pau e com suas tetinhas nas minhas mãos “...minha parte e eu peço perdão sr diretor!” meus gemidos foram baixos e rápidos, mas a satisfação de ter comido coordenadora daquele jeito na minha sala era deliciosa “Pode parar de falar, cadelinha... agora senti que se arrependeu!”
Sai de dentro dela e me recompus... ela ainda tremia sobre a mesa... então desci sua calcinha pelas pernas levando nela o mel da cadelinha... arranquei pelos pés e guardei no bolso “Você tem 5 minutos pra se recompor e sair para o pátio da frente... e deixe a caneta onde está... eu tiro no fim da tarde!” virei as costas e sai como se nada tivesse acontecido.
Cheguei lá fora bem a tempo de lidar com apolícia, a seguradora, as companhias de segurança, os professores e mais um milhão de coisas que me chamaram a atenção... mas sem tirar os olhos dela... que estava completamente incomodada de estar sem calcinha e com a caneta no rabinho... foi delicioso olha-la o dia todo.
No fim da tarde, com tudo resolvido e a equipe da escola fazendo o levantamento dos bens roubados e danificados, pessoas da seguradora tirando fotos, funcionários que paguei hora extra para realizarem a limpeza... e um milhão de coisas para tornar pelo menos parte da escola habitável para o dia seguinte, estav em plena atividade quando ela veio despedir-se “Boa tarde diretor! Estou indo!” olhei para ela profundamente “Acho que não! Temos alguns assuntos pendentes e a senhora não pode sair sem resolve-los!” a equipe levantou as orelhas para ouvir o que se passaria, mas não quis fofocas “Acompanhe-me até minha sala!”

Quando entrei na sala me sentei e esperei ela entrar... seu rosto vermelho de vergonha “Feche a porta e venha aqui!” falei baixo e olhando nela profundamente... ela se aproximou de frente, fiz um movimento com o indicador ereto no ar, para que ela se virasse de costas, ela virou e dei um tapa na bunda, ela abaixou, levantei o vestido e vi... o cuzinho tava vermelho do mal uso durante todo o dia, mas a boceta tava encharcada e escorrendo, enfiei o dedo na boceta e ela gemeu “Doeu a caneta no rabinho o dia todo?” continuei metendo e girando o dedo na bocetinha “Sim, diretor!” mas você ficou excitada o dia todo também “Não, diretor!” meti três tapas naquela bunda linda depois sussurrei “Não minta, Dori! Odeio mentiras! Quantas vezes você enxugou esse mel todo escorrendo dessa boceta melada?” enfiei o segundo e o terceiro dedo seguidamente na boceta “Ahhhh... ahhhh... três vezes diretor!” meti fundo “Mentira, Dori!” comecei a girar os dedos lá dentro “Cinco... não... seis vezes diretor... seis vezes, eu juro!” tirei a caneta e os dedos de uma vez só. Dei um tapa na bunda “Muito bem... gostei da verdade... agora pode ir! E deixe a porta aberta quando sair!” ela olhou para trás com olhos confusos e com carinha de que tava querendo outra foda “Deixe a porta aberta quando sair coordenadora Doriane!” repeti pausando as palavras e sem olha-la, voltando-me para algum serviço sobre a mesa.
Ela se endireitou e saiu, deixando a porta aberta como mandei. Assim que saiu olhei para a porta e sorri. Obediente. Boa pra ser minha cadelinha. Vamos ver até onde vai essa obediência. Segurava a caneta e olhava-a fazendo um recado mental para trazer alguns “brinquedinhos” de casa e deixar na escola. Para uma próxima vez...
Ri, excitado, só dos pensamentos que me vieram a mente!


- Dom Maximus - O Dominador -
- Hope Subway -



sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

- TOCA-ME -

Toca-me com a única força que tens...
A força da carícia que penetra no teu mais
Profundo sentir,
A que se vislumbra em meu olhar
Quando me entrego a ti!

Toca-me com a fragrância que emana em nossos
Corpos e que são a inspiração de meus versos,
Toca-me com a voz que cala os meus beijos
Saciando a minha sede!
Toca-me esculpindo o meu corpo
Entrelaçado a ti!

Toca-me salpicando as tuas lágrimas
Na escuridão dos meus olhos
Como gotas de chuva em meu dormir

Toca-me sem medo de despertar
A minha alma
Pois ela sente o toque sutil
E inexorável do teu desejo
A comandar a vida e a mim!
- Miss Tenderness -
- Hope Subway -

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

- PALAVRAS -

Palavras impensadas quando faladas
Deixam o coração sangrando e a alma machucada
Palavras impensadas escritas na hora errada
Entristecem os olhos que lêem e deixam a vida conturbada.
As mesmas palavras que adoçam
São capazes de fazer chorar
Por isso quando calo-me em silencio
Eu te falo para me perdoar.
Descobri que às vezes é melhor falar sem pensar
Pois todas as vezes que penso vem uma voz a me silenciar...
Pedindo para eu me calar
Então eu resolvo te beijar !
Ao mesmo tempo em que me calo
No seu beijo eu te falo que não devo me calar
E ao deitar meu corpo sobre seu
Ouço as palavras do prazer me pedindo pra falar!
Mas diante de você, as palavras...
Se dissolvem em minha mente
Você tem o dom de esvaziar meus pensamentos
E deixar minha alma quente!
Sei que em sua caminhada você deve achar
Que de tudo já ouvistes
Palavras que te conquistaram, que te magoaram
e que deixaram tristes!
Mas quero que saiba que criei
Novas palavras que você sequer sabe que existe
Depois que te encontrei eu me amoxonei
De uma forma que me vejo a cada dia mais amoxonada!
Eu dupliquei meus sentimentos por você e procuro te viver e fazer de cada dia
O nosso dia mais sagrado!!!

- Miss Tenderness -
-Hope Subway -

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

- O DIA EM QUE DOMINEI O DONO - (Parte Final)



Eu já disse que ele levanta 160 kg de supino? Que o braço dele é da grossura quase da minha coxa?? Kkkk ... Eu mesma comprei minha passagem pro inferno!
Na hora que ele se soltou ele virou e dei de cara com aquele olhar! Céus! Ele me catou pelo cabelo me colocou na cama... e colocou um joelho nas minhas costas... ele geralmente é um excelente shibarista/bondagista... naquele dia... só usou nós simples e fortes e me amarrou em “X” na cama... me deixou lá... colocou venda e mordaça com anel de entrada... e foi tomar banho... voltou... chicote, vela, palmatória de madeira, cinta, um dildo na vagina, um plug anal, ambos ligados e ele fodendo minha boca com o pau passando pelo anel de entrada da mordaça...meu corpo tremia pelos orgasmos... um atrás do outro... eu me engasgava com seu pau na minha garganta e ele não falou nada... nenhuma palavra!

O dia amanheceu sem nenhuma palavra dita! Ele me soltou “Chuveiro... agora!” entrei e me lavei... ele só olhou... na hora que saí e me enxuguei ele já esperava com um vibrador na mão, cheio de KY, que enfiou na minha vagina... me deu um vestido curtíssimo, sem calcinha e me fez ir andando com ele até a praia... só que aquela coisa tinha controle remoto! E toda vez que eu passava por um quiosque lotado... a feirinha ao ar livre da paria... uma família... um bando de caras... ou qualquer aglomeração de pessoas ele ligava o controle no máximo e eu parecia uma louca, desvairada... gozei, gozei e gozei... várias vezes... o gozo escoria pelas pernas quando ao meio dia me levou de volta para casa.
Estava exausta da tarde brincando com ele... depois da noite que ele me torturou e não me deixou dormir... depois de andar no calor e no sol... mal parava em pé... coloquei o pé dentro de casa “Chuveiro... agora!” Era a segunda frase desde o dia anterior.

Entrei no chuveiro, liguei e sentei no chão... minhas pernas não me sustentavam! Minha pele, excessivamente branca, mesmo com protetor solar, que ele me fez passar antes de sair... estava vermelha e nos ombros tinha algumas bolhas por causa do sol... a marca do vestido curtíssimo era visível em meu corpo... e apesar da dor da água batendo no meu corpo continuei ali sentada, no chão do boxe sem me mexer, com as lágrimas caindo e ele olhando da porta. Depois de um tempo ele saiu da porta. E eu continuei ali. Esperando. Qual seria meu próximo castigo? Ele não voltou. Desliguei o chuveiro e sai do banheiro, seca e vestida com uma camiseta leve e calcinha, para não pegar nas bolhas e nos queimados. Ele tinha comido. Tinha um prato com comida na mesa e a casa estava vazia.
Sentei e chorei. Solucei horas, décadas... sei lá!

Ele voltou “Por que não comeu?” com aquele tom de voz que já falei... que faz qualquer um fazer xixi de medo... eu nunca respondo quando me fala assim... mas já tinha passado dos meus limites “Não estava com fome!” respondi secamente secando as lágrimas do rosto... ele se espantou que eu tivesse respondido e levantou a sombracelha... um gesto característico dele quando está intrigado. Abriu a sacola que trouxe da farmácia e encheu meus ombros de remédio, bem como todas as partes vermelhas... depois sentou no sofá da sala e ligou a TV. Nós nunca vimos TV em todos esses anos que temos a casa de praia. Foi a primeira vez! Sentei no chão ao lado dele, apoiei a cabeça em sua perna e fiquei... ficamos... até quase o meio da tarde de domingo.


Então ele levantou, estendeu a mão, me levantou e me levou para a cama... tirou a camiseta com todo cuidado e a calcinha também... me deitou na cama e começou a ma chupar... me lambeu, enfiou os dedos... me beijou, mordeu arranhou... eu gemi e gozei várias vezes... então ele se levantou e me beijou na boca... depois de um longo, calmo e sedutor beijo “Sentiu seu gosto doce, chocolate??” sacudi a cabeça afirmativamente... ele tirou os dedos da minha vagina e colocou em minha boca para eu lambe-los... “Sente, cadelinha, seu gosto de chocolate!” lambi os dedos e senti o gosto, ainda chorando... ele enxugou minhas lágrimas, me abraçou com cuidado por causa das bolhas de sol “se alguma outra vez você sequer pensa em fazer isso de novo... esqueça de pensar porque sairei pela porta e jamais voltarei... você entendeu chocolate??” sacudi a cabeça afirmativamente, ele levantou, pegou uma camiseta e uma sainha curta, me deu para vestir... enquanto me vestia guardou todas as coisas no carro dele e me mandou segui-lo, paramos no PS de Santos e o médico atendeu minhas queimaduras, passamos pela farmácia, ele comprou os remédios e voltamos para casa. Descarregamos o carro. Eu ardia em febre, por causa do sol. Ele me colocou na cama, me deu a medicação e me deixou dormir.


No dia seguinte tomou todas as providências necessárias, como sempre... ligou para o meu serviço, explicou o que se passou, falou de meu afastamento por 5 dias, chamou nossa faxineira para ficar comigo naquele dia, já que nenhum dos dois tem parentes vivos... lhe mostrou os horários da medicação deu as instruções e saiu sem falar comigo. Na hora do almoço chegou um SMS “Você tem um e-mail. Leia!” imediatamente peguei o notebook e lá estava o e-mail do Dono.


Abri e chorei... chorei... chorei... e chorei!

Ele fez uma lista de tudo que ele tinha levado, de cada refeição que tinha preparado, de cada cuidado que tinha tomado, de cada cena que tinha montado com brinquedos e brincadeiras para o nosso prazer naquele fim de semana! Tudo! Cada detalhe pensado!
Quando chegou do trabalho, já estávamos sozinhos... eu ainda ardia em febre e ele ficou da porta me olhando... “Perdão, Dono!” ele me olhou com olhos tristes, sentou-se em sua poltrona e fez sinal para que me sentasse em seu colo...

“Perdoar é esquecer, cadelinha! Não quero nunca mais lembrar daquilo que fez comigo! Você me traiu, me usou e desvirtuou a confiança que tenho em você! Mas sei que não fez por maldade e sim por divertimento... achando que tudo seria um mar de rosas e uma brincadeirinha no final... então... como não quero mais lembrar disso eu te perdôo. Mas não quero que você se perdoe, porque quero que se lembre sempre do que fez e assim, nunca mais o repita! Porque nossa relação quase acabou nesse fim de semana. Na hora que voltamos da praia e que entrou para o banho, minha vontade era de vir embora e te abandonar permanentemente. Mas vi você chorando no chuveiro, depois sentada aos meus pés ainda com lágrimas nos olhos... depois fizemos amor e vi em seus olhos que não fazia com mágoa... fazia com amor, carinho, respeito e arrependimento... mas vi a dor que sentia em cada movimento, mesmo assim foi até onde eu quis e só parou na hora em que eu parei... não reclamou e nem usou sua palavra passe apesar de eu saber que era muito para você. Então eu te perdôo... agora deite-se para se curar das feridas do sol... vou fazer-lhe um curativo nas feridas que estão purgando e você vai dormir... e nós nunca mais vamos falar sobre esse fim de semana... entendido??” deitei-me como ele mandou... e como mandou, não falei... apenas balancei a cabeça, ele fez os curativos e dormimos.


Agora o tempo já passou... as minhas feridas de sol levaram semanas para se curarem e ele cuidou de mim todo o tempo... nunca mais falamos sobre aquilo e assim que eu estava bem, era inverno, eu montei o mesmo... exatamente o mesmo fim de semana que ele tinha pensado e passamos juntos na casa de praia que não era usada desde aquela vez. Quando entramos fingimos que nada aconteceu. E ele realmente cumpriu o que prometeu. Esqueceu-se daquilo! Nosso relacionamento vai as mil maravilhas e nunca entra na “baunilhice” porque ambos somos criativos... quando um sente o outro esfriando já vai logo tomando uma atitude para a mudança!

E eu? Bom... também cumpri o que prometi... nunca esqueci dele amarrado de quatro, ao meu bel prazer... sendo lambido, chupado, apanhando, me xingando, e eu o obrigando a me dizer que me amava e que estava gostando do dedo no seu cuzinho... e gozando... gozando... gozando... oito vezes consecutivas! Por uma tarde tive meu Sayid sendo torturado por mim... e a inversão de papéis nunca mais vai sair de minha cabeça... ainda sonho com ele “Pára... por favor, pára!” e olho pra ele com um sorriso safado na cara... e ele sempre devolve o olhar, levanta a sombracelha...

“Que idéias passam por essa cabecinha, cadelinha??? O que está tramando, heim??” eu sempre rio e respondo que não tramo nada... corro para seus braços e o beijo sem parar... com medo de que ele “leia” o que sinto! E veja os sonhos que tenho!

Respeitem os Direitos Autorais!
Beijos Flamejantes,
- {sonhadora} - A Submissa -

- Hope Subway -



- O DIA EM QUE DOMINEI O DONO - (Parte Inicial)


“Entre a verdade e a lenda... publique-se a lenda!”
John Ford

Bom tudo começa num final de semana na nossa Casa de Praia na Praia Grande, litoral de São Paulo. Sempre vamos para lá durante as férias ou quando estamos cansados, em feriados prolongados, ou quando temos uma folguinha que não nos permita ir mais longe. Nesse fim de semana ele me ligou sexta feira a tarde, eu no trabalho, na maior correria “Nós vamos pra Long Beach hoje a noite!” silêncio “Cadelinha eu estou ouvindo seus pensamentos... você pensa demais... eu só estou avisando, não quero nem mais  e nem menos... entendeu?” ainda não conseguia falar... como? Roupa de cama, mesa, banho, comida, água, vinho, taças, velas, óleo para massagem... milhões de coisas a providenciar e minha mente começou a fazer uma lista mental de tudo que precisaria preparar... “Cadela... você ainda tá aí?” a pergunta feita em voz ardida me acordou “Sim, Dono... só pensava em tudo que terei que preparar para a viagem e no pouco tempo que terei para isso...” antes que eu terminasse a frase veio a voz “Cadela... não quero que pense em nada... seu cérebro de loira está pensando muito... só quero a escova de dentes... entendeu?” silêncio de ambos os lados “Cadelinha... você entendeu?” as vezes, quando ele “vê” meu medo ele adoça a voz e me derreto inteira... “Sim, Dono... só a escova de dentes!” dei uma risadinha pensando que levaria pelo menos o material de higiene necessário “Nos encontramos lá... já estou descendo... venha devagar, mas não enrole... não quero nem que passe em casa... vem direto do serviço... (risos profundos) compra a escova numa farmácia e desce... não quero esperar!” sem ter outra opção concordei “Sim, Dono... direto do serviço só com uma parada na farmácia! Beijinhos... até lá em baixo!”

Desligamos. Minha cabeça zunia. Nunca tinha acontecido algo do gênero! Ai céus! O que vamos comer? E a roupa de cama, toalhas, depois ele vai querer massagem e não vai ter óleo... o que eu faço? Passei o resto do dia dividida entre voltar em casa correndo... não... voando e separar tudo para levar... ou obedecer. Fiquei dividida. O que fazer? Acabei conseguindo um meio termo... uma amiga acabou entregando justo naquele dia uma encomenda que já havia feito há algum tempo da De Millus... com camisolinhas, calcinhas e lingeries gostosinhas... uma outra amiga trouxe trufas e chocolates para vender... e fiz a única parada permitida – na Farmácia – onde comprei escova de dente, pasta, papel higienico, xampu, etc, etc, etc. Bom... pelo menos não ia ganhar bronca... só fiz uma parada... o resto “veio até mim”! KKKKK

Peguei a serra e desci... fui ouvindo música, cantando, bem relaxada, já tinha me entregado! Já aprendi que quando ele manda ou faz... ou as conseqüências não são agradáveis! KKKK Cheguei e buzinei... ele abriu o portão ainda vestido de social. Coloquei o carro para dentro e quando ele olhou para o banco de trás do carro fechou a cara e cruzou os braços olhando direto nos meus olhinhos... “Não fiz nada errado! Juro! A Tania entregou a De Millus... A Andréa trouxe trufas para vender e eu só parei na farmácia!” ele olhou para o banco novamente “Escova grande a que comprou na farmácia, né?” sua voz mais amedrontadora... sem levantar o tom, sem se alterar, falando de vagar e de braços cruzados... juro que quase fiz xixi na calça na hora!


Gente, vocês têm que entender uma coisa... meu Dono é igualzinho ao mocinho daquele seriado “Lost”... não o Jack ou o Sawier... mas é igualzinho ao Sayid... e não só no cabelo, cavanhaque, cor de pele e de olhos... mas ele é um torturador ambulante... sério mesmo... a gente nunca sabe do que ele é capaz, nem no que ele tá pensando... e ele nem sempre fala as coisas... mas consegue me “ler” como se fosse um livro aberto. (risos) é meio clichê mas é verdade! Ele “leu” meu pânico... colocou o dedo no meu queixo e levantou... e deu de cara com meus olhinhos cheios de pânico e de lágrimas. Riu. “Sem medo cadelinha... vou aceitar sua enorme escova... na verdade eu já esperava que você arrumasse um jeito de passar em casa, ou de fazer algo para me agradar... e que ia acabar numa bela surra... mas você cumpriu o que eu mandei... então estou orgulhoso da sua obediência e ao mesmo tempo do seu cérebro criativo!”

Gente! Sério! Foi Ano Novo, Natal, Ação de graças, 4 de Julho, 7 de setembro e mais todos os feriados universais juntos! UAU! Que elogio! Quase saí flutuando dali... ele me abraçou, ajudou a carregar as coisas para dentro e entramos na sala. A casa estava toda limpa... sinal de que ele tinha conversado com o caseiro antes da vinda, vinha um cheiro delicioso de lasanha da cozinha... sinal de que o Dono tinha cozinhado... aliás... ele morou anos sozinho e sabe fazer tudinho numa casa... e cozinha maravilhosamente... o cheiro da lasanha enchia a casa. “Chocolate (meu apelido é chocolate branco por causa do meu tom de pele e porque tenho eh... uma... hummmm... vocês sabem... doce) você tem cinco minutos para se banhar e trocar antes da lasanha ficar pronta... não quero atrasos!” corri para o banheiro... tinha toalha pendurada, xampu, condicionador, sabonete liquido, pasta dental... tudo! Só faltava a minha escova! Olhei para a porta e ele ali encostado no umbral com aquele sorriso lindo me olhando “Tira! Eu quero ver!” tirei a roupa olhando para ele e quando tirei “La piece de resistance” a última peça... a calcinha... dei aquela reboladinha para passar pelo quadril olhando para ele... ele alargou o sorriso “Cadela safada... mas não vou te tocar... nem te chupar... nem te comer... e só tem mais 2 minutos para encerrar... senão vai ficar sem lasanha!” virou as costas e saiu. Eu corri pro chuveiro e antes dos 2 minutos já tava na mesa, no colo dele.


Ele me abraçou, apertou, cheirou... depois me beijou profundamente... e comemos normalmente. Geralmente como sentada em seu colo e dou-lhe comida na boca... ou as vezes ele me dá... quando paro de comer e ele acha que não comi o suficiente ou que estou começando algum tipo de regime. Nem preciso dizer que a lasanha estava deliciosa e que quando acabamos fui arrumar as coisas e ele tomar banho... quando ele ouviu a torneira da cozinha ligar ele voltou “Solta!” fechou a torneira “Quero você agora no chuveiro comigo!” nem pensei duas vezes! Ele entrou no quarto e se despiu olhando para mim, mas não me deixou chegar perto... nu, pendurou a roupa no cabide e me mandou me despir... enquanto me despia seu pau foi ficando ligeiramente alto e quando acabei já tinha uma meia ereção. Me deu um tapa na traseiro “Pro chuveiro cadela... quero te lavar como se deve!”


Quando entramos no chuveiro ele ligou a água e me encostou na parede encostando todo seu corpo no meu, pegou o sabonete e foi passando desde o pescoço, massageando os seios, puxando os mamilos, a barriga, chegou ao quadril, passou pelas ancas, pelas coxas e desceu até o chão... subiu devagar com as mãos na parte interna das coxas e parou no meu sexo... enfiou um dedo e massageou meu botãozinho... “Esse é o botãozinho do gemido... hoje eu quero o gemido desligado... entendeu, cadela?” eu olhei para ele e só balancei a cabeça “Cadela inteligente!” massageou, mordeu minha orelha, chupou meu pescoço, enfiou o dedo na bucetinha... e eu agarrada ao seu corpo... só arrastava as mãos ou apertava seus músculos a cada vez que ele me enlouquecia mais... mas sem soltar nem um gemidinho... ele ensaboou a outra mão e colocou o dedo no meu cuzinho... me agarrei nele com força porque sei que ele adora me penetrar pelas duas entradas ao mesmo tempo... ele já tinha 3 dedos na minha vagina e enfiou o segundo no meu cuzinho... já não agüentava mais! Estava prestes a gozar... “Goza cadelinha, linda... safada... molhada... melada... goza que o Dono deixa... mas sem barulho!” Gozei. Tremi. Meu corpo todo amoleceu... mas não soltei um único barulho... mordi a mão para não fazer barulho... ele riu gostoso “Que cadela obediente! De joelhos!” assim que me ajoelhei olhei aquela anaconda dura e quase abocanhei... ele me deu um tapa de dois dedos no rosto “Não, sra, não te mandei fazer nada disso!” eu fiquei ali no chão olhando pra ele e aquele pau duro quase roçando meu rosto... meus olhos verdes olhando pedintes e os olhos castanhos dele rindo do meu desejo... “Começa do chão cadela!” e me entregou o sabonete dele.

Comecei lavando seu s pés, depois as pernas, as coxas, e cada músculo... ele anda muito... então tem panturrilhas e coxas deliciosamente grossas... cheguei no quadril e lavei as ancas, avancei na bunda dura e quando entrei com o dedinho só pertinho do buraquinho dele recebi um olhar duro... passeei pelo pênis, barriga, peito, ombros, lavei seu rosto, fiz a barba desenhando seu cavanhaque, lavei os cabelos... e quando seu banho tinha terminado me recompensou com um beijo... um senhorrrrrrr beijo, daqueles de fazer as pernas moles... me virou de costas para ele e falou no meu ouvido “Põe a mão no joelho cadelinha que vou comer seu rabinho safado aqui mesmo!” ele segurou meu quadril e passou sabonete líquido na entrada do meu cuzinho... depois deslizou aquela coisa enorme dentro de mim e me fodeu gostoso, segurando meu quadril e me empurrando a cada estocada... eu ainda segurava a voz mordendo uma mão, porque ainda não tinha recebido ordem de falar... até que ele gozou dentro do meu cuzinho... jogando sua cabeça para trás e urrando de tesão, como sempre faz... mas sem meus gemidos para acompanhar. Ele me trouxe para baixo d’água e me lavou, lavando também a si mesmo... mas estava com uma cara estranha e não fez nenhum comentário! Nos enxugamos e ele só com gestos, sem falar nada, me impediu de me vestir indo ambos nus para a cama já forrada e com o ventilador ligado...


Me deitei e ele se deitou por cima “Não gostei do botãozinho desligado, cadelinha! Gosto dos seus gemidos... geme pra mim!” na mesma hora abriu minhas pernas e enfiou um dedo na minha vagina... fui gemendo... com o polegar ele acariciava o botãozinho e o indicador tava dentro da vagina... a outra mão estava num seio, puxando e apertando o mamilo e a boca no outro seio, mamando e mordendo olhando para mim... aquilo era tão sensual que me desmanchei... e fui derretendo conforme ele enfiava os outros 3 dedos na vagina. Gozei aos gritos e ele me mordendo e rindo. Quando parei de tremer ele tava agarrado em mim, de conchinha e falou no meu ouvido “Gostei mais dessa gozada aos gritos do que da do silêncio no banheiro!” Rimos e dormimos.
Sábado de manhã me acordou com um beijo, me agarrou, amassou, apertou até eu estar acordada então saiu para a praia sozinho, já que ele com seu bronzeado natural pode tomar quanto sol quiser, mas eu, com esta pele extremamente branca não posso tomar nenhum solzinho que fico doente... então sempre vai sozinho a praia no sábado de manhã... continuei na cama esperando sua volta, chegando, vem sempre me acordar novamente, me beijando com gosto de sal “Quer comer salgadinho?” Essa é a hora que mais adoro... sento na cama e engulo o pau duro e salgado dele... fazendo-o gozar na minha boca. Que delícia!!! Na hora do banho ele se ajoelhou no chão e chupou minha fenda até sentir meu gosto doce e me fazer gritar de prazer... me enxugou pedacinho pó pedacinho de pele “Já pra cama!”fui correndo e ele foi pra cozinha... colocou o jantar no forno e programou o horário de desligar e entrou no quarto nu. Ficou me olhando nua na cama, deitada, pegou o óleo de massagem de sua mala preta de “brinquedos” e deu nas minhas mãos... “Quero uma massagem!”

Me levantei e olhei dentro da maleta... brinquedos novos, corda azul, provavelmente para fazer contraste com minha pele, silverpaper (aquela fita adesiva prateada usada no exterior que é dificílima de cortar ou arrancar), chicotinho e outros brinquedos... minha cabecinha começou a fervilhar... comecei a massagem com aquele óleo delicioso desde os pé e fui subindo... ele relaxou totalmente e quase dormiu... sonolento... cortei 2 pedaços grandes de silverpaper e colei a pontinha em mim mesma... ele estava de bruços e fui fazendo a massagem até deixa-lo com os braços estendidos (e perto da cabeceia da cama) num movimento rápido... não me pergunte como... amarrei suas duas mãos  na cama... ele acordou na hora... tentou puxar as mãos e eu que não sou boba, nem nada, passei mais duas voltas de fita nos pulsos... “Se você parar agora terminamos o dia com uma surra de chicotinho e você ajoelhadinho lambendo meus pés” castiguinho básico gente... mas eu ia perder a oportunidade? KKKKKKK De jeito nenhum!

Abri as pernas dele e entrei no meio... enfiei meu rosto e comecei a lamber seu traseiro, as bolas e o penis... até aí... tudo bem... ele não tava muito bravo porque ele tava gostando... na hora que enchi o dedo de KY e enfiei no buraquinho dele... ai céus! Ele falou tanto palavrão... me xingou... se debateu... urrou de raiva... mas fiz como ele... chupei seu pau e suas bolas para lhe dar prazer enquanto lhe dava um pouquinho de dor... num deu outra... gozou na minha boca! Pensa que eu parei?? Tava preparando minha entrada pro inferno... KKK... continuei chupando, lambendo, mordendo e metendo meu dedinho... um só, né... afinal, a gente agüenta as anacondas, mas o Dono não agüenta nem o mindinho da gente, né? KKKK

Ele gozou oito vezes! OITO! Já tava mole... tinha gritado, esbravejado, xingado, se debatido, tentado derrubar a cama e até pedido pra parar... e eu só ali, torturando e dominando meu Dono... dei uns tapinhas com uma chibatinha que ele usa em mim... enchi a bunda dele de chupão... deixei um chupão no pescoço... e fiz tudo que quis... eu sabia que na hora que eu soltasse ele... tava FUDIDA! Mas não quis nem saber... durante a oitava gozada fui fazendo ele gozar e obrigando ele a falar que tinha gostado... do mesmo jeito que ele faz comigo... me obriga a fazer o que não quero e ainda a dizer que gostei... bom... fiz igual!

Me deliciei! Meu Sayid tava mole na cama e já passavam das 5 da tarde quando o soltei... achando que ele não teia forças pra revidar na hora! KKKKKKKKKKKKK

(Continua... capítulo final hoje a tarde!)
Beijos Flamejantes

- {sonhadora} - A Submissa -
- Hope Subway -

-MULHERES-


Há mulheres
que têm diversos namorados
depois casam e têm diversos filhos e filhas
eventualmente um ou dois amantes
e chegam no fim da vida
sem nunca sentirem-se amadas como as artistas...

Há mulheres
que tiveram uns poucos flertes ligeiros
no máximo um amor platônico
não casam, não fazem filhos
cultivam meia dúzia de amigos
e nunca se sentem benquistas...

Há mulheres
que preferem ficar sozinhas
não amam senão viagens, plantas e espelhos
e no entanto os homens morrem por elas
largam a família, se atiram a seus pés
amam estas mulheres com o amor mais
puro que existe,
e nem isso conquista
fraqueza, defeito
desvio cultural
herança genética, trauma de infância
carência existencial
vá saber a razão
para tanto
eu te amo ocasional
nenhuma mulher se sente
amada o suficiente
desista.

- Martha Medeiros in “Poesia Reunida” -

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

- COISAS MORNAS -


"Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos ,um livro mais ou menos.
Tudo perda de tempo.
Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoraçao ou seu desprezo.
O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia."

(trecho do livro O Divã)

- Martha Medeiros -


- O NASCIMENTO DO PRAZER -


prazer nascendo dói tanto no peito que se prefere sentir a habituada dor ao insólito prazer.  
A alegria verdadeira não tem explicação possível, não tem a possibilidade de ser compreendida – e se parece com o início de uma perdição irrecuperável.  
Esse fundir-se total é insuportavelmente bom – como se a morte fosse o nosso bem maior e final, só que não é a morte, é a vida incomensurável que chega a se parecer com a grandeza da morte.  
Deve-se deixar inundar pela alegria aos poucos – pois é a vida nascendo
E quem não tiver força, que antes cubra cada nervo com uma película protetora, com uma película de morte para poder tolerar a vida.  

Essa película pode consistir em qualquer ato formal protetor, em qualquer silêncio ou em várias palavras sem sentido.  
Pois o prazer não é de se brincar com ele.  
Ele é nós. 

EaF
- Clarice Lispector -

- A PERDA DA INOCÊNCIA -



Ele era um homem duro, firme, severo... não podia ser de outra forma! Era professor há muitos anos e já tinha enfrentado de tudo dentro de uma sala de aula... desde alunos aplicados, até adolescentes sem calcinha que praticamente se jogavam aos seus pés diante de seu porte atlético, voz firme e pulso de aço ao tratar com os alunos... passando ainda por canivetes e até armas de fogo, que graças ao seu treinamento militar antes de se tornar professor, conseguiu superar com dada facilidade.
Sua vida estava uma confusão... mas ninguém percebia! Guardava seus sentimentos em compartimentos internos bem fechados, lacrados e com uma camada à vácuo... para que nem os sons escapassem. Ninguém sabia de seu interior! E era assim que deveria continuar seguindo!
Naquele dia tortuoso, rodízio de carros em São Paulo... que inferno! Três conduções para chegar à faculdade, e já tinha passado o dia todo em reuniões e momentos extremamente “agradáveis”. O dia com certeza, não podia ficar pior! Ou podia? Ao entrar no trem lotado revirou o nariz ao sentir a mistura de cheiros... suor, desodorantes vencidos e alguns banhos, de pessoas que se aprontavam para o período noturno... talvez até indo para a escola ou faculdade... de qualquer forma... aquele cheiro não era para um homem como ele... mas fazer o que?
Logo que entrou, um lugar vagou num dos bancos perto das portas e acabou se assentando... depois de olhar em volta e ter certeza de que não havia nenhuma grávida ou idoso em pé. Dali destraiu-se com seus próprios pensamentos durante a viagem de trem, pensou em tudo que já tinha vivido... maldita vida BDSM que tinha escolhido! Ou ela o tinha escolhido? Era um Dominador desde criança... dominava seus irmãos mais velhos e até seus pais... os meninos mais velhos e mais fortes da escola e é claro, todas as meninas! Já tinha tido todas! Todas mesmo! As vezes acreditava que a música do Wando “Já tive mulheres de todas as cores... de várias idades... de muitos amores...” era cada vez mais feita para ele... ou para quem tem um gosto cultural diferente... como ele... Dom Juan era fichinha perto dele!
Subs... cada uma diferente da outra, brancas, negras, magras, gordas, mais velhas, mais moças, senhoras... mais doces, mais difíceis de domar... e com o passar de tantos anos nessa vida BDSM chegou a uma conclusão... a única possível! Todo relacionamento tem prazo de validade! Nenhuma sub dura para sempre! Todas têm defeitos! Todas perdem sua “cor” e seus “encantos” com o passar do tempo! E todas ao umas vadias... umas putas em potencial! Algumas mais e outras menos... mas...
Era um inferno ter que substituí-las pois tinha que treiná-las novamente e  a cada treinamento elas se tornavam mais difíceis... mais indomáveis, mais cheias de defeitos... ou ele se tornava mais intransigente? Foi assim perdido em seus pensamentos dentro do mundo BDSM, que descobriu muito jovem, e dentro do qual ainda vivia que demorou até que seu cérebro voltasse à realidade ao avistar uma sainha rosa bebe... desceu pelas pernas longas e delgadas, até um tamanco também cor de rosa que parecia uma tortura de tão alto... voltou a subir, passou pela tira que se chamava saia, passou por uma barriga chata e chegou a um top também rosa que nada mais era do que um pedacinho de pano... subindo mais um pouco chegou a algo que realmente o espantou... cativou? Inquietou? Definitivamente borboletas em seu estômago!
O que é isso? Fazia anos que não sentia isso! Da última vez foi quando... quando mesmo?? Será que já tinha sentido isso? Um rosto oval de pele dourada, olhos cor de mel, cabelos longos numa trança que batia quase na sainha, também cor de mel... lábios carnudos... que deviam ter gosto de fruta madura... e de repente ele vê mãos sobre a menina! Sim! Uma menina! Não devia nem estar na faculdade! Devia ter no máximo 16 anos! Repreendeu-se severamente por segurar o olhar... mas reparou que ela olhava para ele com um pedido de socorro florescente em seus olhos! As mãos! Claro! Um grupo de moleques “maloqueiros”, daqueles que gingam pra lá e pra cá e falam algum dialeto que chamam de Língua Portuguesa (mas que não é!) literalmente apalpavam a menina dentro do trem e ninguém fazia nada, e a pobrezinha já tinha lágrimas nos olhos e se contorcia fugindo das mãos, mas não conseguia livrar-se delas.
Então seu lado Dominador aflorou naturalmente! Levantou-se com olhar frio, a boca dura como uma linha e a voz como uma navalha “Natália! Venha cá! Imediatamente!” a menina demorou alguns segundos para perceber o que ele fazia, mas graças aos céus não era burra... ou simplesmente respondeu à voz de comando! E fingiu chamar-se Natália! Saiu daquele meio e se apresentou à sua frente de cabeça baixa “Sente-se aqui e não se mexa até nossa parada! Estamos entendidos?” ela só balançou a cabeça, sentou-se e ele lhe entregou sua pasta com suas aulas preparadas para que segurasse. Isso serviria a dois propósitos... o primeiro cobriria um pouco de sua pele e o segundo liberaria suas mãos caso tivesse que entrar numa briga com a gangue.
Quando olharam para ele e vieram tomar satisfações, aparentemente o líder já gaguejou diante de seu olhar assassino, os demais se afastaram e ninguém disse mais nada... no vagão inteiro... até que ele chamou “Natália!” a menina se pôs em pé e o seguiu pela porta... depois disso o vagão voltou a falar, ou melhor, sussurrar... e lá fora, ele, com uma mão nas costas da menina e a outra segurando a pasta guiava-a por entre a multidão. Ela tentou virar para agradecer mas ele continuou, com mão de ferro a empurrá-la até que chegaram ao campus da faculdade, numa área aberta, mas com um pouco de privacidade, onde pegou-a pelo braço, virou-a para ele e perguntou com a mesma voz de navalha “O que você estava pensando ao se vestir assim, menina? Ou melhor, não pensava, não é?” os olhos de mel se encheram de lágrimas e com uma voz mais doce do que algodão doce, melado e doce de leite juntos ela responde “Esse é meu uniforme, senhor... trabalho na ‘Algodão Doce’ no shopping aqui perto” mostrando o nome bordado no micro, micro, mini top.
Ele se revoltou. “E você vai trabalhar todos os dias no mesmo horário?” ela olhou para o chão diante do tom “Sim, senhor!” ele coçou o queixo... seu lado protetor ainda ativado como se fosse um botão “Em que estação você entra?” ela disse o nome da estação seguinte à sua “Então amanhã vai entrar naquele mesmo vagão e procurar diretamente por mim... entendeu, criança?” ela balançou a cabeça “Responda com a língua sub! Quer dizer... menina!” a menina olha confusa para ele, coloca a língua para fora e tenta falar “Chim, Chenhorr!” mostrando-lhe a língua rosada. Uma deliciosa gargalhada, rouca, sacudida, sonora, atravessa o pátio da faculdade e todos olham para ali... ele nem liga... sente suas entranhas se sacudindo e até lágrimas chegam aos olhos... há quanto tempo não ria assim? Já riu assim alguma vez? Talvez... quando criança!
Ele simplesmente se virou e foi à sua aula e ela foi andando o pedacinho que faltava para o seu trabalho. No dia seguinte... não havia rodízio... teve que passar em casa correndo, deixar o carro e voltar quase correndo a estação para não perder o trem correto. Entrou no trem. Sentou-se e guardou um lugar ao seu lado. Na estação seguinte a menina entrou. Vestida da mesmíssima forma. Olhou em volta. Avistou-o e sentou-se ao seu lado. Nada falou, mas como um gatinho carente encostou-se nele. Apesar dele manter um imenso controle de seu corpo, não conseguiu evitar sentir profundamente aquele contato. Seu pênis resolveu responder imediatamente... lançou o olhar para a menina e viu total inocência em seus olhos e em seu corpo. O que o excitou ainda mais. Colocou a mão em sua coxa... a menina nem se mexeu... nem seu corpo respondeu. Tirou a mão e repreendeu-se severamente. Desceu com a menina na estação. Foi às aulas e ela ao seu emprego noturno.
Os dias se sucederam e a rotina se estabeleceu. Ele passou a ter mais controle de seu corpo e de seus pensamentos, mas não total. E com o passar dos dias passaram a conversar pelo caminho... o tempo, o clima, a família, o emprego, o padrasto que bate na mãe, os alunos, os desejos de ser cantora ou atriz, de comprar um fusquinha, de ser enfermeira, de comprar um sapato de tal marca... sonhos doces como uma noite de verão, como ir ao circo que estava na cidade e  comer algodão doce... cor de rosa... é claro! Ela nunca tinha comido algodão doce... não vendia algodão doce, e sim roupas para crianças...
Na sexta feira ele ordenou que ela estivesse ali no mesmo horário e fizesse da mesma forma. Ela veio, sentou-se ao lado dele no trem, com um vestidinho simples de um tecidinho barato, mas que deixava aquela menina como um morango maduro pronto a ser degustado! Eles desceram perto do Parque de Diversões e os olhos de mel se acenderam de felicidade quando viram para onde se dirigiam. Comeram pipoca, algodão doce (cor de rosa), atiraram no tiro ao alvo, foram na montanha russa e no carrossel... quando sentaram na Roda Gigante ele não agüentou... olhou em seus olhos... olhos nos olhos ele cantou com voz rouca de desejo “Eu não sei parar de te olhar... não sei parar de te olhar... não vou parar de te olhar... eu não me canso de olhar... não vou parar... de te olhar!” e beijou os lábios de fruta madura... sentindo o gosto do algodão doce, da pipoca e do refrigerante e naquele momento “Acreditou em milagres... desacreditou das maldades... e creu que todos podiam dizer a verdade!”
Quando olhou naqueles olhos novamente viu o mel derretido... o por do sol... o caramelo das balas e o doce de leite. Ela se aninhou em seu peito... eles desceram da Roda Gigante e andaram de mãos dadas, se beijaram, se abraçaram, viram a lua, trocaram beijos roubados e ele se apaixonou por sua inocência... e ela por seu príncipe encantado, montado num cavalo branco. Caminharam de volta ao trem... na estação de sua casa não agüentou... roubou-lhe a mão com um olhar sedutor e saíram os dois correndo como adolescentes... subiram ao seu apartamento, meticulosamente limpo, arrumado  com móveis ultramodernos, que encheram os olhos inocentes da menina... começaram a beijar-se... ela sentindo-se a princesa encantada dos contos de fadas... era a própria Rapunzel, Branca de Neve ou Cinderela, bailando por sua vida com um príncipe muito mais que encantado e maravilhoso...
Ele foi sentindo-se incendiar... o desejo de possuí-la o enchia... não só o seu corpo... queria sua alma, sua mente, tudo dela... não queria nem um recanto escondido! Queria tudo para ele! TUDO! Sentou-se em sua poltrona favorita e beijou-a com sofreguidão... subiu seu vestido com uma mão e empurrou a calcinha de algodão branco para o lado, enquanto que com a outra abria seu zíper e despia seu pênis enorme... encaixou-o na entrada da menina e olhou em seus olhos... sem palavras... e enfiou... com toda sua força, sem desviar o olhar, mantendo-a cativa de si... as lágrimas desceram pelos olhos de mel... seus lábios se abriram num ofego, mas nada conseguiu dizer... ficou sem ar... ela tentou jogar a cabeça para trás, mas ele segurou sua já conhecida trança e manteve seu olhar cativo... depois ambos deslizaram o olhar para baixo e viram o sangue escorrendo por seu membro duro, marcando a perda de sua inocência... mas ambos sorriam... um sorriso ainda estava nos lábios inchados da menina... o sorriso de quem acaba de entregar seu maior bem ao seu grande amor... um sorriso sádico marcava os lábios masculinos... vendo o sangue de sua pequena gazela escorrendo por seu enorme pênis, todos os seus piores instintos vieram à tona... e junto com eles o desejo. Desejo de posse do corpo, da alma, dos sentimentos, do pensamento e de cada recanto adolescente e puro!
Ali mesmo ele encaixou seu pênis em sua apertada entrada e penetrou-a... uma, duas, três, várias vezes... o sangue corria... as lágrimas também... ele não permitiu seu gozo... só queria dominá-la... e conseguiu... só com o olhar! E ela fez tudo o que ele disse... ou não disse com palavras... só com o olhar!
Não foi mais embora. Não voltou para casa, para a escola, para o trabalho, o trem ou qualquer parte de sua “outra” vida... que era como ele chamava... “Sua vida passada morreu! Você agora é Natália... e é minha! Minha! Entendeu?” ela não usava mais tranças... mal usava roupas, já que assim que ele chegava da rua a despia e enchia cada pedaço de pele com suas marcas!
Seus beijos, suas lambidas, suas chupadas, seus arranhões, seus tapas, cintadas, seu esperma, marcas arroxeadas de cinto... sangue de suas muitas penetrações vaginais e anais... até que, todos os dias, a menina sangrava... e enquanto não via seu sangue escorrendo, de uma maneira ou de outra aquele desejo não se abrandava! Ele precisava de seu sangue! Todos os dias!
Naquele dia entrou em casa mais cedo... ela estava na varanda, olhando a rua, ele se indignou! Gritou que ela olhava para o rapaz que passava ou para o vendedor de frutas velho e gordo do outro lado da rua... arrancou sua roupa, rasgando-a e amarrou-a nua na varanda. Depois gritava de lá de cima para que todos olhassem aquela puta que cantava a todos os homens. E quando as pessoas olhavam, ele logo retrucava “Não tem vergonha de olhar? Podia ser sua filha!” e se não olhavam ou desviavam o olhar da loucura evidente em seus olhos gritava “Maricas! Bicha! Veado Filho da Puta!”... seu cérebro estava embotado pelo ciúmes... até que aquela voz de algodão doce, melado e doce de leite juntos entrava por seu cérebro “Eu amo só o senhor... não olhava para ninguém... só tenho olhos para o senhor!”
Ele se acalmou... desamarrou-a e derrubou-a sobre o braço do sofá... mirou a cabeça em seu ânus “Para quem olhas, Natália?” e fodeu! “Ohhhh... para ti, senhor!” retirou o pênis e viu o sangue “Para quem mais?” e meteu novamente, empalando-a até a base de grosso e enorme pênis “A ti senhor... somente a ti!” ele continuou penetrando-a sem aviso... sem preparo... sem dó... sem piedade... sem amor... só com aquele louco sentido de posse! A cada nova penetração, uma nova pergunta “Olhas o menino da esquina?” “Não senhor!” “Olhas o velho vendedor de peixe?” “Não, senhor, só a ti!” “Olhas a mulher que vende roupas?” “Não, amado!”... e as perguntas se sucederam por horas e as respostas também... o sangue já fazia crosta em seu pênis... as almofadas do sofá estavam empapadas do sangue e das lágrimas da menina... mas seu coração não estava magoado... pelo contrário... seu coração adolescente estava feliz por ter alguém que a desejasse tanto! Tanto que era capaz de demonstrar seu “amor” com tanto ciúme!
Dias, semanas, meses se tornaram iguais... ele desligou a TV... deixou uma estante de livros para que lesse e se tornasse mais adequada... mas nenhuma vez, desde o dia em que subiram do Parque de Diversões, ele a tirou de casa. Ele trazia as compras, ele comprava suas roupas, ele rasgava suas roupas em acessos de ciúmes insanos, depois comprava novas e mais sensuais, que só traziam mais acessos... todos os dias reclamava que ela não cozinhava, mas quando se atreveu a fazer uma torta de maçãs, levou uma surra de chicotes que arrancou sangue de suas costas... ele cuidou dos cortes... depois sentou-se e comeu toda a torta... sem dar-lhe nem um pedaço e sem dizer o quão deliciosa estava!
A loucura ultrapassou as paredes do apartamento... chegou a seu trabalho, a seus alunos... foi despedido, passava os dias a atormentá-la, fode-la e arrancar-lhe sangue... e a cada dia se tornava mais sedento! Era como um vampiro novo, insaciável de sangue... e lambia todo sangue que vertia do corpo adolescente! Ela não gritava mais ao apanhar, pois a cada grito mais três golpes eram acrescentados... então arrancava sangue de seus próprios lábios para não gritar e sequer gemer alto.
Depois que arrancava sangue de seu corpo se masturbava sobre ela várias vezes até que todo seu corpo estivesse coberto por seu esperma, por sua “marca” sua “possessão”! Ela? Nunca soube o que era um orgasmo... nunca o sentiu! Justo com aquele homem que era conhecido por deixar suas subs prostradas e desmaiadas de prazer! Várias contavam que chegaram a desmaiar de prazer em seus braços! E a menina... sentia prazer em vê-lo feliz... em ver sua ira se acalmar... seu ciúmes arrefecer!
Até o fatídico dia!
Naquele dia ele saiu. Voltou e encontrou-a com um romance nas mãos... ela lia com sede, com sofreguidão... então ele arranca-lhe o volume das mãos... passa os olhos nas páginas e percebe que lia uma cena erótica onde a jovem alcançava o orgasmo de sua vida... na mesma hora ele começa a falar “Não posso deixá-la um só minuto e você já quebra minha confiança... como queres que confie em você se só faz coisas erradas! Onde já se viu ler esse tipo de coisas?” os olhos de mel estavam confusos “Mas o senhor disse que eu poderia ler todos os livros da estante... este estava lá...” um tapa em seu rosto confuso “Não me responda menina! Você cometeu seu último erro! Cansei de lhe dar de comer, lhe dar abrigo, segurança, carinho, amor, compreensão, prazer... e não receber nada em troca! Você vai pagar! Você vai pagar!!!” andava de um lado a outro sem saber que castigo administrar na rebelde... ela anda até a cozinha e volta com uma colher “Mestre... sempre brigas comigo porque vejo coisas que não lhe agradam... então... prefiro qualquer coisa a irritá-lo novamente... arranca-me os olhos!” ela fala isso com mansidão, docilidade e uma incrível e nua sinceridade.
Aquilo finalmente o atingiu! No peito! Em cheio! Como um tiro no coração! Tudo se foi! A ira, o desejo de posse, a irritação, o ciúmes... a loucura! Ele olha para ela... e vê naquilo em que ele a tornou! Lembra-se de seu rosto e corpo imaculados, vestido de cor de rosa no trem... e vê o rosto marcado, o corpo cheio de cicatrizes, as roupas mal andrajadas, os cabelos emaranhados... as únicas coisas que não mudaram foram seus olhos de mel e sua voz de algodão doce, melado e doce de leite juntos... e ela queria que ele... não... ela oferecia a ele... de bom grado... que lhe arrancasse os olhos!
Naquele momento ele percebeu que mais uma coisa não tinha mudado... sua INOCÊNCIA!
Então tomou-a nos braços, como na Roda Gigante... beijou-a docemente... lambeu seus lábios... sugou-os como fruta madura... tocou seu corpo com deferência, e pela primeira vez desde o primeiro dia, ela gemeu de prazer... e aquele gemido o fez perceber que ela não conhecia o prazer “Você já sentiu aquilo do livro?” falou em voz doce em seu ouvido, enquanto lambia sua orelha meigamente... ela gemeu de prazer novamente “Não, senhor!” ele lambeu seu pescoço... abriu seu vestido e sugou-lhe os seios adolescentes com habilidade arrancando-lhe cada vez mais gemidos de prazer!
Quando olhou em seus olhos de mel... ela viu algo com que já tinha se acostumado. A LOUCURA de volta! Mas não sabia que era isso! E ficou feliz por reconhecer aquele olhar amado! Ele levantou-a em seus braços docemente, deitou-a no tapete felpudo, tirou-lhe a roupa, beijou cada pedaço de carne, sugou docemente, lambeu, acariciou e arrancou-lhe gemidos de prazer... sugou seu clitóris, lambeu-o, fazendo-a gozar uma, duas, várias vezes seguidas “Agora você sabe o que é sentir aquilo que leu?” perguntou com voz doce enquanto lhe fazia gozar mais uma vez “Sim, senhor... s-sim, senho-or! Simmmmmmmm!”
Então ele levanta, vai à cozinha ao lado, mexe no fogão, pega uma garrafa de vinho... corta queijo em cubos, volta ao tapete, alimenta-a na boca, da-lhe vinho nos lábios, dá-lhe prazer não uma, mas várias vezes... pela primeira vez prepara sua vagina para a penetração, não só com a umidade que já tinha em si por já ter gozado várias vezes, mas com gel, com carinho penetra lentamente e ela geme... alto... gostoso... em êxtase! Ele aumenta o ritmo de sua penetração e a enlouquece de prazer, fazendo-a gozar várias vezes em seguida... depois diz-lhe que é possível sentir aquele prazer no seu outro buraquinho “Você quer sentir?” pergunta mantendo cativos seus olhos “Sim, mestre!” ele a prepara com carinho... como se fosse uma criança... e mesmo durante a preparação ela já geme de prazer pois ele não tira os lábios de seus doces lábios inferiores, sugando suas carnes molhadas... penetra-a com cuidado... espera que se acostume com seu tamanho e só depois começa a bombar em seu cuzinho doce... e ela goza novamente... e novamente... e novamente...  se aconchega com ela de ‘conchinha’ e ali ficam acariciando-se... “Você me ama, Natália?” ela olha por sobre os ombros e diz com o coração transbordando “Sim, mestre! Sim!” ele sorri.
Acaricia seu corpo nu, trazendo-lhe arrepios... “Durma mulher!” acaricia suas costas “Mulher? O senhor sempre me chamou de Natália, menina ou criança... é a primeira vez que me chama de mulher!” ele sorri e a loucura acompanha seu sorriso... “É porque hoje acabei de matar a sua inocência... então não mereço mais esta vida!” ela sem entender se encaixa em seus braços “Você vai comigo para onde eu for, Natália?” ela se remexe “Sim, senhor!” diz sem titubear “Para qualquer lugar?? Você me entrega sua total vontade?? Vais para onde eu for??” mais uma vez sem titubear mas com uma voz sonolenta ela responde “Sim, mestre... minha vontade é sua! Vou para onde quiseres!” e adormece com um sorriso nos lábios.

O cheiro do gás de cozinha já é sentido por todo o apartamento e ele fica ali... olhando aqueles seios delicados pararem de subir e descer... e quando não vê mais seu movimento sorri... os olhos vítreos por sua amiga loucura e o peito já arfando as últimas baforadas de ar... “Eu finalmente consegui! Agora tudo que era teu me pertence! Teu corpo, tua alma, tua mente, cada recanto de pensamento... Até a inocência! Matei-lhe tudo! És minha!” fala ele em seu último sopro de voz e de respiração... e de loucura... cai com o rosto azulado sobre o corpo imóvel da doce menina... e o vizinho começa a tocar no último volume...

“Todas as formas de se controlar alguém só trazem um amor vazio! Saber amar... é saber deixar alguém te amar!”


 - Herr Folterknecht - O Sádico -
- Hope Subway -
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