O frio começa a cortar-me o corpo, a cortar os fios que me suspendem neste mundo... que me ajudam a lutar e a manter-me viva...
A estrada que se ilumina efemeramente, apaga-se atrás de mim... deixando somente o vazio negro.
Emoções, sentimentos que voam como folhas... que afogam a minha mente frágil, triste...
E quando fecho os olhos, ergo a beleza com que nasci e sinto a chuva bater-me nos olhos... o sonho, a vida, os aniversários, as brincadeiras... mas são só sonhos e nada mais!
Cheiro a natureza que me rodeia, pesados ficam os meus olhos, encharcados de pesadelos, de desabafos, da sujeira e da tristeza que este mundo empurra dentro de mim... Não sei como vim parar ali... não sei como perdi o rodopio em abraços, em sorrisos que me encantam e perfumam a alma...
E ouvindo o som do mundo, da chuva que cai, de cheirar a terra e o ar, de sentir o mundo tocar e penetrar-me o peito que se mantém forte e cresce ao que enfrento e vejo... caminho...
A chuva cai torrencialmente, bate em minha pele, queima-me os braços que esfrego, tento manter-me viva... quente.
O vento forte leva-me a alma, leva-a para longe desta estrada... para o céu escuro, sombrio...
Olho para o céu, que antes me fazia sonhar e me pergunto “Como vim parar aqui? Justo eu, uma mulher firme, sensata, inteligente, dona do meu nariz, com duas faculdades... DUAS! E ainda um mestrado... Como vim parar aqui, no meio da chuva, com essas roupas inadequadas, sem carro, sem nem guarda chuva... no meio de um nada absoluto... parecendo uma cadela sem dono...”
Vejo uma luz bruxuleando pela frente e caminho até lá... chego a uma casa afastada, com uma única luz acesa, não há movimento ou barulho dentro, mas o gramado e as paredes externas contam uma história de cuidados... então há um morador!
Paro na porta e bato... no começo timidamente, mas o frio é tanto que mando a educação às favas e bato energicamente à porta. Escuto a movimentação e a porta se abre. Um homem aparece contra a luz... alto, perto dos 40 anos, os cabelos loiros e longos não mostram a idade, tem bom porte, com uma camisa branca de manga longa arregaçada, deixando a mostra uma parte do braço musculoso, calça social escura e sapatos rigorosamente engraxados. De 0 a 10, dou uns 8.
Então ele fala “O que faz aqui, neste fim de mundo, sozinha, na chuva, menina?” Pronto! Agora ganhou 10 com louvor... que voz! Quente, sedutora, grossa... máscula! Me arrepio inteira... não sei como começar, então começo pelo princípio, mas querendo ser rápida para não entediá-lo. “Sabe... eu tinha um lugar para ficar, junto ao coração de alguém, mas de repente ele sumiu... meu mundo caiu... tudo ruiu... não sei o que fazer... não sei o que fiz de errado, mas aceitaria qualquer punição, mas ele simplesmente não fala comigo, e não suporto isso, ser ignorada é meu pior castigo... me mata!” digo baixando os olhos... “Talvez ele saiba disso e faça de propósito para puni-la, mas talvez seja só falta de tempo...” fala sem tirar os olhos do meu corpo escorrendo a água da chuva, mas sem me oferecer nada!
Sem tirar os olhos do chão falo chorosa “Acho que simplesmente não quer falar comigo... desistiu, fugiu, mas não sei porque... não sou experiente, nem bonita, nem tenho nada de extraordinário... na verdade era eu que tinha que fugir dele!!!” ele se remexe no umbral da porta e encosta um ombro ali “Eu acho muito complicado pensar pela cabeça dos outros, ele pode ter 1000 motivos... insegurança...” nem deixo ele terminar “Comigo?? Insegurança?? Até parece!” ele se ergue no meio da porta, cruza os braços e me interrompe com voz de autoridade que me faz estremecer “Por que você se maltrata tanto?? Não se acha capaz de provocar arrepio, insegurança, desejo em alguém?” rio baixo e me encolho mais na chuva “Ahh... em alguém sim! Mas nele, não! Nem no sr!”
“Bom menina, então vou ser sincero com você... depois te dou o direito de tomar a decisão que achar mais certa! Dificilmente iria acontecer algo entre nós... pode ser pelas circunstâncias ou por falta de oportunidade, mas nunca tive nenhuma intenção desse tipo em minha vida, mas tenho criatividade e curiosidade! Entao deixo você decidir se quer continuar e entrar comigo por esta noite... ou não! Creio que seja algo a se pensar, por isso lhe dei o direito de tomar essa decisão!”
Olho a minha volta... a chuva, a escuridão, o silêncio total, não sei o que fazer nem onde ir...”Não creio que tenha muitas opções, sr...” ele ri, pela primeira vez... um riso gostoso, musical... “Pois é... é muito triste estar sozinha numa madrugada, não acha? Você talvez esteja procurando um pouco de calor e suor humano... compartilhar alguns sussurros ofegantes...” então rio eu, encabulada... “É... algumas carícias insinuantes... mãos acariciando... lábios beijando... bocas sussurrando... beijos molhados... corpo suando...”
Ele se encosta no batente do outro lado com a camisa esticando e mostrando ombros largos e peito forte e continua “Mãos fortes... ordens no ouvido... aquiescências dóceis... carinhos sensuais... carícias sexuais... tudo isso eu posso te dizer onde encontrar! Pelo menos por esta noite...” meu olhar se dirige ao dele, meu sorriso se alarga “Onde?” o sorriso dele se alarga “Mas isso tem um preço... sua total submissão perante à minha vontade... já que toda cadela sem dono que quer um pouco de abrigo precisa ser obediente... senão ela fica na rua!”
Meus olhos se estreitam “Humm... abrigo sem coleira??” ele ri abertamente “Sem! Basta entrar e respeitar o dono da casa! Aceita?” viro a cabeça... olho para o lado “E na hora que eu quiser, posso sair?” ele ri abertamente e me olha com aquele olhar de quem já viu tudo no mundo e consegue ler a alma de suas presas “se você conseguir, eu lhe dou esse direito!” mesmo com sua afirmativa, sei que me perdi naquele momento... naqueles olhos castanhos cor de âmbar e naquela boca de lábios finos.
“Eu aceito!” então ele dá um passo ao lado do umbral da porta, estende a mão “Então entre, deve estar frio do lado de fora” eu entro e fico encantada com a casa... simples, aconchegante e quente “essas roupas devem estar um gelo, talvez você queira um banho quente” fala enquanto olha minhas roupas pingando no chão “Humm... eu adoraria, sr” ele sorri aprovando a forma de tratamento “siga o corredor, o banheiro é a última porta” eu olho para o longo corredor e pergunto “Mas... eu vou sozinha??” com um sorriso nos lábios deliciosos dele “eu vou providenciar algo mais confortável para você vestir”.
Eu entro no banheiro, acendo a luz, e começo a me despir... tiro o casaco molhado, os sapatos de salto enxarcados, calça ensopada, a blusa colada na pele... totalmente molhada... está difícil de tirar quando me viro e surpreendo-o olhando para mim. Seus olhos grudados em mim, no corpo molhado, gelado... nos mamilos duros... então continuo a tirar a blusa sem desviar o olhar dele... e nem ele de mim.
Então, com o corpo tremendo, os lábios arroxeados, os bicos dos seios rígidos pelo frio, aparecendo através do soutien rendado... as mãos tremendo, os olhos pedintes, os lábios ligeiramente abertos... então com aquela voz baixa e sensual ele diz “você vai adorar esse chuveiro... entre, vou lhe ensinar como usar” ele veste um roupão bem espesso e começa a desfazer o nó da cintura... vejo seu peito surgindo através da abertura, amplo, forte, cabeludo, com alguns pelos brancos começando a surgir aqui e ali... ele deixa o roupão deslizar pelos braços até o chão... solto um suspiro involuntário ao me deparar com seu corpo nu... meus lábios secam, e meus olhos não conseguem se separar de sua ereção.
Ele vem se aproximando... e lentamente levanto os olhos... até encontrar os seus “posso lhe ajudar com isso, menina?” Apontando para minha lingerie “sim, sr...” digo balbuciante então passa seus dedos por meu rosto, enfia levemente em minha boca e eu chupo seu dedo, deixando-o molhado... vai descendo pelo meu pescoço e sinto minha saliva arrepiando meu corpo... vai até uma alça e desliza por meu braço e com a outra mão tira a outra. Seguro a frente com as mãos, ainda envergonhada... “com medo, minha hóspede?” ele pergunta enquanto acaricia o colo dos meus seios com a ponta dos dedos, enviando ondas de prazer pelo meu corpo frio “um pouco, sr...” um sorriso enviesado surge em seus lábios “o medo as vezes é um afrodisíaco terrivelmente delicioso...” dou um sorriso franco percebendo sua ereção ainda maior, como se isso fosse possível, e solto as mãos... ele levanta uma espécie de cabo... e aperto para liberar uma lâmina... um canivete “ahhhhhhh...” suspiro entre assustada e excitada, mas não me mexo do lugar. Ele vem com a lamina até o meio de meu sutiã... prendo a respiração “não se assuste loirinha, nada vai acontecer a você” começo a soltar o ar devagar “sim sr” ele corta o soutien o meio, para que ele caia. Então olho para o chão pensando que estou a uma só peça do total desamparo... mas já não havia remédio... percebo que já estava rendida aos seus encantos desde que ouvi sua voz... não... antes... desde que via sua sombra, só um contorno sem rosto ao abrir a porta.
Ele encosta a lâmina em meus seios... o frio dela me faz gemer... suspiro e fecho os olhos... ele vai descendo o canivete suíço pela minha barriga “ahhhhhhh...” meu gemido é involuntário ao olhar em seus olhos flamejantes de lava incandescente... passa por meu umbigo... pelos lados do quadril avantajado... até chegar ao lado de minha calcinha... então ali arranha com a ponta da lâmina, sem marcar, só me arrepiando... me contorso de prazer e ele diz com voz profunda, de quem não está acostumado a ser desobedecido... “Não se mexa!” Paro. Meu corpo treme. Não pelo frio mais. Mas pela profundidade em sua voz, pelo desejo em seus olhos, pelo seu corpo próximo ao meu “ahhhh...” meu gemido de puro prazer o faz levantar um canto da boca, num meio sorriso satisfeito, então corta levemente o lado dela “Aiiiii!” minha reclamação é involuntária e ao mesmo tempo ouço a voz autoritária e baixa “Quieta! Já não disse que não se preocupe?” aparece aquele encolher de lábios de quando fica bravo “sim sr!”
Ele passa o canivete para o outro lado... encostando a lamina em minha bunda... traçando seu caminho até o outro lado da calcinha “ahhhhhhhhhh...” meus gemidos escapam de minha garganta... ele corta bem devagar o outro lado da calcinha e meu corpo estremece... “Não lhe falei, minha hóspede... o medo é delicioso!” ele se aproxima de meu pescoço sem encostar, chegando a milímetros de minha pele branca “sim mestre...” meu corpo ainda treme “Ainda mais quando é seguido do prazer!” Sussurra em meu pescoço e sinto seu hálito quente tocando minha pele e enviando um vulcão ao meu centro... então ele começa a puxar minha calcinha para baixo... retira ela e leva ao nariz... cheira... “cheiro de fêmea” ele diz “ahhhhhhhhhh” solto um gemido... não consigo segura-lo “agora que tal aquele banho quente?” ele fala em voz de barítono “sim, sr... adoraria” meu corpo ainda treme, pela tensão emoção ou frio? Ele aperta meus seios com a mão “Você está gelada!” diz ele como se fosse uma surpresa “sim sr!”
“Venha!” simplesmente diz sem admitir contradições e liga o chuveiro... um vapor sobe e aquece minhas pernas subindo pelos pés e pelas coxas até alcançar meu centro doce... continua subindo pela barriga e alcança os seios recém acariciados, quando solto outro suspiro de prazer! “O sangue está voltando a circular?” ele pergunta preocupado “sim sr” mas meus pensamentos estão começando a falhar... segura minha mão e vai me puxando em direção a ducha e entra comigo... segura minha cintura com minhas mãos e puxa meu corpo para o seu, colando seu peito em meu peito, seu membro em minha pele... sinto ele em minha coxa, quente e rígido e dali arrepios me percorrem... suas mãos em minhas costas e sua boca em minha boca... sinto sua língua acariciando meus lábios... depois invadindo-a, querendo devorar minha lingua enquanto suas mãos desbravam meu corpo, percorrendo cada centímetro, de minha boca e meu corpo e meus gemidos ecoam pelos azulejos. Então encosta minhas costas no azulejo... o frio gera ondas de prazer contraditório em mim... com suas pernas se entralaço nas minhas e com um movimento busco abre-as... “Ahhhhhhhhhhh... sim, mestre!” a voz sai como um sussurro, quase inaudível... com suas mãos tateia algo ao redor e busca o chuveirinho da ducha... liga o jato de água e aproxima em direção do meu centro. O gemido sai antes mesmo da agua tocar-me, só antevendo o prazer “ahhhhhhhhh...” roça sua superfície em meu sexo melado enquanto mordisca minha orelha “ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh...” um gemido de sofrimento e êxtase sai de meus lábios, ele esfrega seu peito no meu... “ahhh sim mestre....... sim!” meu corpo se contorce em torno do seu duro membro e se esfrega em mim, apertando minhas costas e minha bunda com as mãos e me entrego as suas carícias, já sem um único pensamento na cabeça, só sentindo o imenso prazer do momento.
Ele me aperta contra a parede da ducha e aponta seu membro em minha entrada, sem aviso penetra. A dor da entrada de algo tão grande me invade, imediatamente substituída por puro êxtase... ele continua o movimento de vai e vem e lentamente vai soltando meu corpo... o protesto é imediato “não, mestre! Não me deixe, por favor!”
Ele diz com aquela voz autoritária “Quieta!” continua soltando meu corpo e me fazendo ficar de joelhos... minhas pernas bamboleiam sem seu apoio e me ajoelho sem remédio... sem conseguir segurar meu próprio corpo... olho para cima... e com sua mão segura meu rosto... com um gesto autoritário puxa meu rosto e coloca meu rosto em contato com seu membro... quente e rígido... abro minha boca e recebo ele dentro, na umidade e no calor... ele é grosso e comprido só consigo colocar uma pequena quantidade na boca, mas ele vai enfiando em minha boca sem dó... começo a lamber, quando escuto sua voz baixa, quente e rouca de desejo “Faça com vontade!” vou abrindo mais a boca e lambendo “Engula ele todo! Chupe! Lamba!” engulo ele... pedaço por pedaço, chupando até q encosta em minha garganta então passo a língua em sua volta e chupo com força... ele geme bem baixinho “Isso! Peça mais!” sua voz ainda mais rouca.
“Por favor mestre... mais!” então chupo com mais força para obter algumas gotinhas do pré sêmem, que engulo com voracidade e continuo com a dança da língua em seu pênis lambendo, batendo com a ponta da língua na cabecinha, chupando... Ele agarra meus cabelos loiros molhados da ducha... tira seu pênis de minha boca e direciona minha cabeça até suas coxas... “Beije-me!” ele ordena. “Sim mestre!” beijo sua virilha e suas pernas, começando pelas coxas na parte externa, ora colocando beijos rápidos, ora beijos úmidos , entrando pela parte interna das coxas e descendo até o joelho “Isso, menina!” beijo toda volta do joelho... lambendo toda a volta. “Desça mais!” desço pela panturrilha ainda brincando com a intensidade dos beijos e chego aos pés... coloco beijos na parte de cima dos pés, bem de leve... massageio o pé com minhas mãos “Isso!” e em meio à massagem levo o pé à minha boca... ele me olha com uma expressão indecifrável nos olhos... então beijo as laterais de seu pé e lambo dedo por dedo, sugando-os.
“Ohhhh!” o grunhido sai do fundo de sua garganta, mas me olha imediatamente com olhos famintos “Tenho uma idéia melhor...” vai levando o pé até minha dobras meladas de prazer e começa a esfregar seus dedos nelas... “ahhhh” minhas pernas se abrem instintivamente para dar mais espaço para sua ação... ele vai brincando, colocando um pouco de força no dedão e entrando levemente na nelas e passeando até meu ânus que se contrái... “Ahhhhhhhh mestre, que delicia!!” ele continua a tortura por um tempo até que percebe que estou prestes a gozar... então anuncia... “Bem, agora vou te levar a um lugar melhor!”
(CONTINUA... AMANHÃ!)