"Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos ,um livro mais ou menos.

Tudo perda de tempo. Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoração ou seu desprezo. O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia."



- Martha Medeiros -

Meus Blog’s!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

- ME PERCO EM TEU CORPO -


Minhas mãos passeiam por teu corpo
Entram em teus cabelos, acariciam teus cachos

Passeiam por tua pele quente e macia
E desenham teus músculos, linha por linha...
Roço minhas mãos, meus cabelos, meu corpo contra o teu
Colo meus lábios em teus mamilos escuros...
Obtenho teus gemidos ao sugá-los, morde-los...

E desço por teu corpo lambendo e beijando-te...
Mordo, sugo e arranho tua vara já dura, mesmo que de

Teus sonhos ainda seja prisioneiro e não tenha se libertado
Engulo teu membro com a meiguice de quem chupa pirulito...
Uma gota de leite aparece a me brindar... e o furor me toma...

Com ânsia, chupo, lambo e engulo teu leite... teu néctar
Olho em teus olhos de conhaque e vejo o desejo que já
Raiou... antes mesmo do sol, do dia! E num vai e vem...
Puramente Profano e delicioso te levo em espírito ao castelo de
Odin... onde comanda raios e trovões e me lambuza em tua chuva!

- Hope Subway -

domingo, 27 de fevereiro de 2011

- CRIAÇÃO DA XOXOTA -

Criação da Xoxota...


"Sete homens de fino saber,
Criaram a xoxota, como se pode ver:
Chegando na frente, veio um açougueiro,
Com faca afiada, deu talho certeiro.
Um bom marceneiro, com dedicação,
Fez furo no centro com malho e formão!
Em terceiro, o alfaiate, capaz e moderno,
Forrou com veludo o lado interno.
Um bom caçador, chegando na hora,
Forrou com raposa a parte de fora.
Em quinto chegou, sagaz pescador,
Esfregando um peixe, deu-lhe odor!
Em sexto, o bom padre da igreja daqui,
Benzeu-a dizendo: 'É só pra fazer xixi'.
Por fim veio o marujo, zarolho e perneta,
Chupou-a, fodeu-a, e chamou-a de buceta!!!"

. . .
Sábio marujo...

(Desconheço a autoria)

sábado, 26 de fevereiro de 2011

- SOU -


Sou mulher, sou menina, sou poetisa, sou contista, sou sonhadora, sou realista, sou amada, sou amante, sou feliz e sou triste... sou as duas faces de uma mesma moeda... sou todas as cores do arco íris... sou todas as notas de uma canção... sou o arranjo e a melodia... a balada e o hard rock... sou pura e profana... sou todas as fases da lua... sou minha... sou Tua...


- O PRAZER -


O PRAZER
Quero cometer loucuras! Nossas loucuras secretas... só nossas! Não quero ter hora nem local, não quero parar pra pensar, só quero sentir O PRAZER envolvida pelo perigo que me traz! A emoção, o sexo, o calor, os delírios, as marcas... no corpo, na alma e marcas na nuca.
Vamos ser loucos, vamos fazer amor sem parar em qualquer lugar!!

- Gabi~sex - A Pensadora -
- Hope Subway -

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

- CADELA SEM DONO - (Parte Final)


“Melhor? Um lugar melhor??” pergunto sem acreditar que haja um lugar melhor do que aquele... então ele desce e me põe em seus braços, pega-me e leva-me à banheira de hidromassagem “Uhhhhhhhhhh, mestre!” me deita levemente na banheira e deita-se ao meu lado em seguida põe meu corpo em cima do seu me fazendo sentar sobre ele... fazendo uma casa com seus braços ao meu redor e roçando seu membro em minhas coxas, com suas mãos toca meus seios, massageando-os, brincando com meus bicos em seus dedos, apertando levemente meus mamilos... meu corpo todo se contorce em espasmos de prazer... usa suas pernas para travar as minhas, bem abertas... meu mel já enche meu canal então olho em seus olhos com um olhar perdido e pedinte... ele me olha de volta com um meio sorriso cruel e sensual ao mesmo tempo e com umas das mãos vai descendo até embaixo e seus dedos violam e experimentam minha entrada, a medida que a outra mão aperta meu seio... solto um alto gemido incontido e sua boca mordisca minha orelha... com a língua vai fazendo movimentos circulares até chegar a minha boca, sem parar de me foder com seus dedos...

Aperta meus lábios e abro minha boca sedenta, enfia seus dedos em mim e pára. “O que vc quer? Diga para mim!” com minha boca junto à sua, sentindo seu hálito quente “Beije-me, mestre!” sussurro levemente “E como se diz, menina?” ele pergunta com a voz rouca “Por favor, mestre!” enfia sua língua em minha boca e literalmente a estupra com tanto desejo e tanto calor... um beijo duro, de posse, de força pura!
Então vira meu corpo, colocando minhas costas viradas para o seu rosto, para que tivesse visão total de minha bunda, me coloca sentada em sua barriga... meu corpo se encaixa no seu como se tivessem sido moldados juntos... “E agora menina? O que você quer? Diga!” ele fala acariciando minhas costas com uma mão e minhas carnes molhadas com a outra “Foda-me, mestre... pó favor!” olho para trás e  meus olhos pedem... então levanta minha cintura e encosta seu pau em minha entrada... “Implore!” ele fala sem se mexer “Ahhhhhhhhh... por favor mestre!” então começa a penetrar bem devagar... tento descer mais rápido, na ânsia de toma-lo todo... então dá um tapa em minha bunda, segura firme minha cintura e continua bem devagar.... “ahhhhhhhhhhh... ohhhhhhhhhhhh... mestre!” vai descendo em minha entrada até chegar a metade, então sobe minha cintura.
”Ohhh... não mestre, por favor!” minhas mãos em suas coxas “Implore!” olhando por cima de meu ombro com meus olhos já cheios de lágrimas... “Por favor mestre... eu lhe imploro... de-me prazer.... Foda-me mestre!” ele sorri e num só movimento desce rápido até o talo... sobe novamente e desce e vai deixando aos poucos eu assumir... indo e vindo... com mais força... e vou subindo e descendo sem nem sentir que estou fazendo... ajo por instinto, meu corpo treme... meu mel já escorrido faz a entrada mais fácil daquele pênis enorme... mas ele segura ainda minha cintura, enfiando os dedos em minha carne macia, então vai aumentando a força e apertando minha cintura, deixando bem claro que quer mais de mim! “Sim mestre!” e continuo cavalgando, cada vez mais rápido, subindo lentamente e descendo com força, alternando a velocidade e gemendo sem parar! Ele desce suas mãos até minha bunda cravando seus dedos nela... arranhando... grito de prazer e rebolo para que o mestre não pare de me apertar e arranhar... ele toma os movimentos e o controle e continua metendo em mim com suas garras em minha bunda... continuo cavalgando e nossos corpos se encontram no meio... com força... em sincronia perfeita... sinto suas unhas em minha bunda e sei que de manhã terei marcas para me lembrar dessa noite. Para meu deleite, ouço seus gemidos sofridos, gritando, cada vez mais forte, então fecha os olhos, chegando à borda do prazer, deixa a boca levemente aberta, seu copo todo treme e então sinto um jorro quente dentro de mim... seu jorro de semem me enlouquece e alcanço o orgasmo ao mesmo tempo... meus músculos se contraem e vão drenando seu sêmem... meu grito é solto pelas paredes... e continuo me contraindo e drenando até a última gota... então ele vai diminuindo o ritmo com seu membro melado... meu corpo amolece, exausto...
Ele me faz deitar em seu peito, e com espasmos de prazer, mesmo depois de deitada, ainda tremo... com o orgasmo alcançado... deitada beija meu pescoço, apertando minhas costas, minha bunda, me aconchego ao seu corpo, como cadela sem dono...

Ele se levanta da hidomassagem, comigo de novo em seus braços, e me leva a seu quarto e me deita em sua cama... “Não vá embora mestre!” peço num sussurro “Eu não vou!” um sorriso tímido em meus lábios, se deita ao meu lado e encosta seu corpo ao meu... me aconchego,  me enrosco, sinto seu cheiro, e fecho os olhos... será que estou no céu?? Sinto algumas carícias que a esta altura mais me deixam confortável do que me excitam... relaxo meu corpo de encontro ao dele, sem deixar um centímetro de espaço entre os dois... sinto sua respiração em meu pescoço... “Descanse, minha hóspede!” diz num sussurro em meu ouvido “Sim sr! Bons sonhos, sr!”
“Bons sonhos, menina!” fico ali deitada, aconchegada, lembrando o céu na Terra... ele afaga meus cabelos, acariciando minha nuca e minhas costas e continua até eu relaxar completamente e me entregar ao cansaço... então durmo... sentindo-me no céu!
No dia seguinte quando acordo, estou sozinha na cama, existe uma bandeja de café da manhã, roupas limpas e um bilhete... passo direto ao bilhete...

"Foi um prazer contar com sua companhia, infelizmente não pude lhe esperar.
Um taxi lhe espera e a levará para onde quiser.
Lembre-se que um cão sem dono pode não ter a segurança
de uma vida estável, mas possui a dádiva da liberdade.
PS: considere minha cama como um abrigo para os dias de frio"

Ass: Lord_K
Eu dou um sorriso, porque só nesse instante soube seu nome... pego uma maçã da bandeja e mordo, me visto, e escrevo com batom no espelho:

"Obrigada por me mostrar o céu... e suas delícias!!!
Obrigada pelo prazer, pela cama quente e pela “comida”...
Meu eterno agradecimento e promessas de que sim!
Se continuar sem DONO voltarei para habitar este céu novamente!"
ASS: Cristal!

- Herr Folterknecht - O Sádico -
- Hope Subway -

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

- CADELA SEM DONO - (Parte Inicial)


O frio começa a cortar-me o corpo, a cortar os fios que me suspendem neste mundo... que me ajudam a lutar e a manter-me viva...
A estrada que se ilumina efemeramente, apaga-se atrás de mim... deixando somente o vazio negro.
Emoções, sentimentos que voam como folhas... que afogam a minha mente frágil, triste...
E quando fecho os olhos, ergo a beleza com que nasci e sinto a chuva bater-me nos olhos... o sonho, a vida, os aniversários, as brincadeiras... mas são só sonhos e nada mais!
Cheiro a natureza que me rodeia, pesados ficam os meus olhos, encharcados de pesadelos, de desabafos, da sujeira e da tristeza que este mundo empurra dentro de mim... Não sei como vim parar ali... não sei como perdi o rodopio em abraços, em sorrisos que me encantam e perfumam a alma...
E ouvindo o som do mundo, da chuva que cai, de cheirar a terra e o ar, de sentir o mundo tocar e penetrar-me o peito que se mantém forte e cresce ao que enfrento e vejo... caminho...
A chuva cai torrencialmente, bate em minha pele, queima-me os braços que esfrego, tento manter-me viva... quente.
O vento forte leva-me a alma, leva-a para longe desta estrada... para o céu escuro, sombrio...
Olho para o céu, que antes me fazia sonhar e me pergunto “Como vim parar aqui? Justo eu, uma mulher firme, sensata, inteligente, dona do meu nariz, com duas faculdades... DUAS! E ainda um mestrado... Como vim parar aqui, no meio da chuva, com essas roupas inadequadas, sem carro, sem nem guarda chuva... no meio de um nada absoluto... parecendo uma cadela sem dono...”


Vejo uma luz bruxuleando pela frente e caminho até lá... chego a uma casa afastada, com uma única luz acesa, não há movimento ou barulho dentro, mas o gramado e as paredes externas contam uma história de cuidados... então há um morador!
Paro na porta e bato... no começo timidamente, mas o frio é tanto que mando a educação às favas e bato energicamente à porta. Escuto a movimentação e a porta se abre. Um homem aparece contra a luz... alto, perto dos 40 anos, os cabelos loiros e longos não mostram a idade, tem bom porte, com uma camisa branca de manga longa arregaçada, deixando a mostra uma parte do braço musculoso, calça social escura e sapatos rigorosamente engraxados. De 0 a 10, dou uns 8.
Então ele fala “O que faz aqui, neste fim de mundo, sozinha, na chuva, menina?” Pronto! Agora ganhou 10 com louvor... que voz! Quente, sedutora, grossa... máscula! Me arrepio inteira... não sei como começar, então começo pelo princípio, mas querendo ser rápida para não entediá-lo. “Sabe... eu tinha um lugar para ficar, junto ao coração de alguém, mas de repente ele sumiu... meu mundo caiu... tudo ruiu... não sei o que fazer... não sei o que fiz de errado, mas aceitaria qualquer punição, mas ele simplesmente não fala comigo, e não suporto isso, ser ignorada é meu pior castigo... me mata!” digo baixando os olhos... “Talvez ele saiba disso  e faça de propósito para puni-la, mas talvez seja só falta de tempo...” fala sem tirar os olhos do meu corpo escorrendo a água da chuva, mas sem me oferecer nada!
Sem tirar os olhos do chão falo chorosa “Acho que simplesmente não quer falar comigo... desistiu, fugiu, mas não sei porque... não sou experiente, nem bonita, nem tenho nada de extraordinário... na verdade era eu que tinha que fugir dele!!!” ele se remexe no umbral da porta e encosta um ombro ali “Eu acho muito complicado pensar pela cabeça dos outros, ele pode ter 1000 motivos... insegurança...” nem deixo ele terminar “Comigo?? Insegurança?? Até parece!” ele se ergue no meio da porta, cruza os braços e me interrompe com voz de autoridade que me faz estremecer “Por que você se maltrata tanto?? Não se acha capaz de provocar arrepio, insegurança, desejo em alguém?” rio baixo e me encolho mais na chuva “Ahh... em alguém sim! Mas nele, não! Nem no sr!”


“Bom menina, então vou ser sincero com você... depois te dou o direito de tomar a decisão que achar mais certa! Dificilmente iria acontecer algo entre nós... pode ser pelas circunstâncias ou por falta de oportunidade, mas nunca tive nenhuma intenção desse tipo em minha vida, mas tenho criatividade e curiosidade! Entao deixo você decidir se quer continuar e entrar comigo por esta noite... ou não! Creio que seja algo a se pensar, por isso lhe dei o direito de tomar essa decisão!”
Olho a minha volta... a chuva, a escuridão, o silêncio total, não sei o que fazer nem onde ir...”Não creio que tenha muitas opções, sr...” ele ri, pela primeira vez... um riso gostoso, musical... “Pois é... é muito triste estar sozinha numa madrugada, não acha? Você talvez esteja procurando um pouco de calor e suor humano... compartilhar alguns sussurros ofegantes...” então rio eu, encabulada... “É... algumas carícias insinuantes... mãos acariciando... lábios beijando... bocas sussurrando... beijos molhados... corpo suando...”
Ele se encosta no batente do outro lado com a camisa esticando e mostrando ombros largos e peito forte e continua “Mãos fortes... ordens no ouvido... aquiescências dóceis... carinhos sensuais... carícias sexuais... tudo isso eu posso te dizer onde encontrar! Pelo menos por esta noite...” meu olhar se dirige ao dele, meu sorriso se alarga “Onde?” o sorriso dele se alarga “Mas isso tem um preço... sua total submissão perante à minha vontade... já que toda cadela sem dono que quer um pouco de abrigo precisa ser obediente... senão ela fica na rua!”
Meus olhos se estreitam “Humm... abrigo sem coleira??” ele ri abertamente “Sem! Basta entrar e respeitar o dono da casa! Aceita?” viro a cabeça... olho para o lado “E na hora que eu quiser, posso sair?” ele ri abertamente e me olha com aquele olhar de quem já viu tudo no mundo e consegue ler a alma de suas presas “se você conseguir, eu lhe dou esse direito!” mesmo com sua afirmativa, sei que me perdi naquele momento... naqueles olhos castanhos cor de âmbar e naquela boca de lábios finos.
“Eu aceito!” então ele dá um passo ao lado do umbral da porta, estende a mão “Então entre, deve estar frio do lado de fora” eu entro e fico encantada com a casa... simples, aconchegante e quente “essas roupas devem estar um gelo, talvez você queira um banho quente” fala enquanto olha minhas roupas pingando no chão “Humm... eu adoraria, sr” ele sorri aprovando a forma de tratamento “siga o corredor, o banheiro é a última porta” eu olho para o longo corredor e pergunto “Mas... eu vou sozinha??” com um sorriso nos lábios deliciosos dele “eu vou providenciar algo mais confortável para você vestir”.
Eu entro no banheiro, acendo a luz, e começo a me despir... tiro o casaco molhado, os sapatos de salto enxarcados, calça ensopada, a blusa colada na pele... totalmente molhada... está difícil de tirar quando me viro e surpreendo-o olhando para mim. Seus olhos grudados em mim, no corpo molhado, gelado... nos mamilos duros... então continuo a tirar a blusa sem desviar o olhar dele... e nem ele de mim.
Então, com o corpo tremendo, os lábios arroxeados, os bicos dos seios rígidos pelo frio, aparecendo através do soutien rendado... as mãos tremendo, os olhos pedintes, os lábios ligeiramente  abertos... então com aquela voz baixa e sensual ele diz “você vai adorar esse chuveiro... entre, vou lhe ensinar como usar” ele veste um roupão bem espesso e começa a desfazer o nó da cintura... vejo seu peito surgindo através da abertura, amplo, forte, cabeludo, com alguns pelos brancos começando a surgir aqui e ali... ele deixa o roupão deslizar pelos braços até o chão... solto um suspiro involuntário ao me deparar com seu corpo nu... meus lábios secam, e meus olhos não conseguem se separar de sua ereção.


Ele vem se aproximando... e lentamente levanto os olhos... até encontrar os seus “posso lhe ajudar com isso, menina?” Apontando para minha lingerie “sim, sr...” digo balbuciante então passa seus dedos por meu rosto, enfia levemente em minha boca e eu chupo seu dedo, deixando-o molhado... vai descendo pelo meu pescoço e sinto minha saliva arrepiando meu corpo... vai até uma alça e desliza por meu braço e com a outra mão tira a outra. Seguro a frente com as mãos, ainda envergonhada... “com medo, minha hóspede?” ele pergunta enquanto acaricia o colo dos meus seios com a ponta dos dedos, enviando ondas de prazer pelo meu corpo frio “um pouco, sr...” um sorriso enviesado surge em seus lábios “o medo as vezes é um afrodisíaco terrivelmente delicioso...” dou um sorriso franco percebendo sua ereção ainda maior, como se isso fosse possível, e solto as mãos... ele levanta uma espécie de cabo... e aperto para liberar uma lâmina... um canivete “ahhhhhhh...” suspiro entre assustada e excitada, mas não me mexo do lugar. Ele vem com a lamina até o meio de meu sutiã... prendo a respiração “não se assuste loirinha, nada vai acontecer a você” começo a soltar o ar devagar “sim sr” ele corta o soutien o meio, para que ele caia. Então olho para o chão pensando que estou a uma só peça do total desamparo... mas já não havia remédio... percebo que já estava rendida aos seus encantos desde que ouvi sua voz... não... antes... desde que via sua sombra, só um contorno sem rosto ao abrir a porta.


 Ele encosta a lâmina em meus seios... o frio dela me faz gemer... suspiro e fecho os olhos... ele vai descendo o canivete suíço pela minha barriga “ahhhhhhh...” meu gemido é involuntário ao olhar em seus olhos flamejantes de lava incandescente... passa por meu umbigo... pelos lados do quadril avantajado... até chegar ao lado de minha calcinha... então ali arranha com a ponta da lâmina, sem marcar, só me arrepiando... me contorso de prazer e ele diz com voz profunda, de quem não está acostumado a ser desobedecido... “Não se mexa!” Paro. Meu corpo treme. Não pelo frio mais. Mas pela profundidade em sua voz, pelo desejo em seus olhos, pelo seu corpo próximo ao meu “ahhhh...” meu gemido de puro prazer o faz levantar um canto da boca, num meio sorriso satisfeito, então corta levemente o lado dela “Aiiiii!” minha reclamação é involuntária e ao mesmo tempo ouço a voz autoritária e baixa “Quieta! Já não disse que não se preocupe?” aparece aquele encolher de lábios de quando fica bravo “sim sr!”
Ele passa o canivete  para o outro lado... encostando a lamina em minha bunda... traçando seu caminho até o outro lado da calcinha “ahhhhhhhhhh...” meus gemidos escapam de minha garganta... ele corta bem devagar o outro lado da calcinha e meu corpo estremece... “Não lhe falei, minha hóspede... o medo é delicioso!” ele se aproxima de meu pescoço sem encostar, chegando a milímetros de minha pele branca “sim mestre...” meu corpo ainda treme “Ainda mais quando é seguido do prazer!” Sussurra em meu pescoço e sinto seu hálito quente tocando minha pele e enviando um vulcão ao meu centro... então ele começa a puxar minha calcinha para baixo... retira ela e leva ao nariz... cheira... “cheiro de fêmea” ele diz “ahhhhhhhhhh” solto um gemido... não consigo segura-lo “agora que tal aquele banho quente?” ele fala em voz de barítono “sim, sr... adoraria” meu corpo ainda treme, pela tensão emoção ou frio? Ele aperta meus seios com a mão “Você está gelada!” diz ele como se fosse uma surpresa “sim sr!”


“Venha!” simplesmente diz sem admitir contradições e liga o chuveiro... um vapor sobe e aquece minhas pernas subindo pelos pés e pelas coxas até alcançar meu centro doce... continua subindo pela barriga e alcança os seios recém acariciados, quando solto outro suspiro de prazer! “O sangue está voltando a circular?” ele pergunta preocupado “sim sr” mas meus pensamentos estão começando a falhar... segura minha mão e vai me puxando em direção a ducha e entra comigo... segura minha cintura com minhas mãos e puxa meu corpo para o seu, colando seu peito em meu peito, seu membro em minha pele... sinto ele em minha coxa, quente e rígido e dali arrepios me percorrem... suas mãos em minhas costas e sua boca em minha boca... sinto sua língua acariciando meus lábios... depois invadindo-a, querendo devorar minha lingua enquanto suas mãos desbravam meu corpo, percorrendo cada centímetro, de minha boca e meu corpo e meus gemidos ecoam pelos azulejos. Então encosta minhas costas no azulejo... o frio gera ondas de prazer contraditório em mim... com suas pernas se entralaço nas minhas e com um movimento busco abre-as... “Ahhhhhhhhhhh... sim, mestre!” a voz sai como um sussurro, quase inaudível...  com suas mãos tateia algo ao redor e busca o chuveirinho da ducha... liga o jato de água e aproxima em direção do meu centro. O gemido sai antes mesmo da agua tocar-me, só antevendo o prazer “ahhhhhhhhh...” roça sua superfície em meu sexo melado enquanto mordisca minha orelha “ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh...” um gemido de sofrimento e êxtase sai de meus lábios, ele esfrega seu peito no meu... “ahhh sim mestre....... sim!” meu corpo se contorce em torno do seu duro membro e se esfrega em mim, apertando minhas costas e minha bunda com as mãos e me entrego as suas carícias, já sem um único pensamento na cabeça, só sentindo o imenso prazer do momento.


Ele me aperta contra a parede da ducha e aponta seu membro em minha entrada, sem aviso penetra. A dor da entrada de algo tão grande me invade, imediatamente substituída por puro êxtase... ele continua o movimento de vai e vem e lentamente vai soltando meu corpo... o protesto é imediato “não, mestre! Não me deixe, por favor!”
Ele diz com aquela voz autoritária “Quieta!” continua soltando meu corpo e me fazendo ficar de joelhos... minhas pernas bamboleiam sem seu apoio e me ajoelho sem remédio... sem conseguir segurar meu próprio corpo... olho para cima... e com sua mão segura meu rosto... com um gesto autoritário puxa meu rosto e coloca meu rosto em contato com seu membro... quente e rígido... abro minha boca e recebo ele dentro, na umidade e no calor... ele é grosso e comprido só consigo colocar uma pequena quantidade na boca, mas ele vai enfiando em minha boca sem dó... começo a lamber, quando escuto sua voz baixa, quente e rouca de desejo “Faça com vontade!” vou abrindo mais a boca e lambendo “Engula ele todo! Chupe! Lamba!” engulo ele... pedaço por pedaço, chupando até q encosta em minha garganta então passo a língua em sua volta e chupo com força... ele geme bem baixinho “Isso! Peça mais!” sua voz ainda mais rouca.
“Por favor mestre... mais!” então chupo com mais força para obter algumas gotinhas do pré sêmem, que engulo com voracidade e continuo com a dança da língua em seu pênis lambendo, batendo com a ponta da língua na cabecinha, chupando... Ele agarra meus cabelos loiros molhados da ducha... tira seu pênis de minha boca e direciona minha cabeça até suas coxas... “Beije-me!” ele ordena. “Sim mestre!” beijo sua virilha e suas pernas, começando pelas coxas na parte externa, ora colocando beijos rápidos, ora beijos úmidos , entrando pela parte interna das coxas e descendo até o joelho “Isso, menina!” beijo toda volta do joelho... lambendo toda a volta. “Desça mais!” desço pela panturrilha ainda brincando com a intensidade dos beijos e chego aos pés... coloco beijos na parte de cima dos pés, bem de leve... massageio o pé com minhas mãos “Isso!” e em meio à massagem levo o pé à minha boca... ele me olha com uma expressão indecifrável nos olhos... então beijo as laterais de seu pé e lambo dedo por dedo, sugando-os.
“Ohhhh!” o grunhido sai do fundo de sua garganta, mas me olha imediatamente com olhos famintos “Tenho uma idéia melhor...” vai levando o pé até minha dobras meladas de prazer e começa a esfregar seus dedos nelas... “ahhhh” minhas pernas se abrem instintivamente para dar mais espaço para sua ação... ele vai brincando, colocando um pouco de força no dedão e entrando levemente na nelas e passeando até meu ânus que se contrái... “Ahhhhhhhh mestre, que delicia!!” ele continua a tortura por um tempo até que percebe que estou prestes a gozar... então anuncia... “Bem, agora vou te levar a um lugar melhor!”

(CONTINUA... AMANHÃ!)

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

- PARA OS MENINOS! -


Clique na imagem!
Mexa o cursor do mouse um pouco...
... quem sabe MUITO!

GARANTO que você vai gostar!

Beijoks açucaradas...

- Hope Subway -

domingo, 20 de fevereiro de 2011

- RECUSO -


Recuso os sonhos que te ignoram e os desejos que não possas despertar. Não quero fazer um gesto que não te louve, nem cuidar uma flor que não te enfeite; não quero saudar as aves que ignorem o caminho da tua janela, nem beber em ribeiros que não tenham acolhido o teu reflexo. Não quero visitar países que os teus sonhos não tenham percorrido como taumaturgos vindos de fora, nem habitar cabanas, que não tenham abrigado o teu repouso. Nada quero saber de quem te precedeu em meus dias, nem dos seres que aí permanecem.

in “Correspondência Amorosa – Rainer Maria Rilke a Lou Andreas-Salomé”

- MUNDO -


Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo.

- Hermann Hesse -

sábado, 19 de fevereiro de 2011

- NO ELEVADOR -


   
    Cheguei da balada... quase 3 da manhã... tava morta... sapato na mão... e ainda aquela chuvinha que esfria, não molha, mas te faz correr... bom... corri pro elevador, quando as portas estavam fechando “Segura!” segurei o elevador... afinal não tem nada mais chato que esperar elevador as 3 da matina! Ai! Meus sais! Entrou um baby... calça rasgada, tênis de marca, cabelo cuidadosamente desarrumado com gel, camiseta de marca e perfumado! Gatinho! Meio novinho... mas miau! Ele olhou pro salto alto na minha mão e falou “Noite longa?” ri “Até que não... má escolha de sapato... vou colocar uma etiqueta nesse SÓ SERVE PRA BARZINHO SENTADA – NUNCA PRA DANCETERIA!” ambos rimos... o elevador parou... a luz apagou... tudo travou... inclusive a risada na garganta “Ai... tenho medo de escuro!” falei em pânico... e ele me abraçou! Pior que nem notei, tamanho era o medo!
    A luz de emergência acendeu e ele chamou a portaria pelo interfone “Óia... a gente vai mandá o zelador olhá aí... mas a gente vai tê que acordá ele premero... intão podi demorá!” um olhou pra cara do outro e caímos na gargalhada primeiro por causa da voz de sono do porteiro, depois pelos kilos de erros de português... ele me soltou “Acho melhor sentar pra esperar!” e sentou e eu fiquei pensando “Por que não senta, gata?” eu ri “Bom... primeiro, se eu sentar lá se vai a meia fina... segundo, não consigo imaginar uma posição decente pra sentar!” ele riu “Eu resolvo as duas!” me puxou pelos quadris e me sentou no colo dele... e mal eu abri a boca pra reclamar ele enfiou a língua dentro e já acariciou as pernas... que delícia de mãos e língua!

   
    A língua passeou pelo pescoço, ombros e colo, enquanto as mãos cobriam pés, pernas, coxas, minha bundinha e até uma passadinha na menina... eu sentada no colo dele só fui sentindo o menino dele endurecer e querer saltar pra fora... que amasso gostoso!! Na hora que tava pronto pra pegar fogo a luz normal voltou... nós levantamos rapidinho, o elevador já andou e parou no zelador que tava com cara de que queria um prêmio por ter feito a coisa funcionar... a gente só agradeceu e apertou de novo nosso andar. Parou no dele “Você não vai me deixar assim, né? Vem cá e vamos acabar o que começamos! Anda!” me puxou e eu nem fingi resistência... entrei no apartamento escuro entre beijos e amassos com ele e fomos direto pro quarto.

   
    A roupa não durou cinco minutos... nem sei como aconteceu... quando me dei conta tava montando aquele alazão... e que alazão! Ele era enorme! E aquele cara podia se chamar de “grosso” sem medo de mentir! Pensei com meus botões... “Adoro homem grosso!” montei... cavalguei pra valer! No meio da cavalgada a porta abre! O que? Ele é casado? “Anderson G.G. da Silva!” uau... tinha que ser GG! “Mãe... calma!” olhei pros dois... aquela gata era mãe dele? Optei pelo ataque! Levantei daquele alazão duro e nua andei até a porta... segurei ela pela nuca e beijei... um beijo doce... só pousando os lábios, passando a língua, seduzindo... ela abriu a boca e entrei... com firmeza, mas com doçura... foi um beijo melado... ela começou a passar a mão em meus seios e eu comecei a abrir o zíper do vestido... em poucos segundos estávamos nuas... nos beijando e acariciando avidamente.

   
    Puxei ela pra cama e puxei as mãos de GG sobre o meu corpo... ela passou a olhar... ele aos poucos se soltou e começou a beijar e lamber também! Eu beijava ela e lambia seus seios... quando encostei os meus seios nos dela e a boca dele passou dos meus seios para os dela... propositalmente. Ele a lambia e olhava para ver sua reação... ela fechou os olhos e se entregou... voltou a me beijar... depois desceu pela barriga e abriu minhas pernas para lamber minha menina melada... ele abaixou para lamber a menina dela e eu abaixei para sugar seu delicioso GG.
    Dali pra frente as lambidas e beijos foram se soltando... até que ela se colocou de lado pra me lamber e ele aproveitou a posição... mirou e meteu. Ela gritou e tentou sair... mas ele segurou seus quadris contra o dele e sua boca contra a dele beijando e abafando os protestos enquanto metia sem dó... ela se soltou... e começou a gemer... passei a lamber seus seios e ela chegou ao clímax muito rápido. Mas ele não parou, pelo contrário, agarrou um de meus pés e puxou, abrindo minhas pernas e lambendo minha menina doce.
    E assim, com um sobre o outro, chupando, lambendo ou metendo, continuamos por um tempo até que os meus orgasmos e os dela eram constantes e seguidos... praticamente sem pausa... então ele gozou... urrou de prazer! E caiu mole entre nós duas... que resolvemos dar um “banho de gato” nele, lambendo cada pedaço de pele. Ao acabar ele tava pronto pra outra... me colocou de quatro e começou a meter na minha menina sedenta e a beijar e lamber sua mãe... quando chegamos ao clímax, juntos, mais uma vez, estávamos exaustos... e adormecemos ali.

    Assim que acordei, juntei o que pude achar de minha roupa e me mandei... não queria ver como eles iam se encarar pela manhã!

- Jade – A Azarada –
- Hope Subway -

- CONFISSÃO -



De um e outro lado do que sou,
da luz e da obscuridade,
do ouro e do pó,
ouço pedirem-me que escolha;
e deixe para trás a inquietação,
a dor,
um peso de não sei que ansiedade.


Mas levo comigo tudo
o que recuso. Sinto
colar-se-me às costas
um resto de noite;
e não sei voltar-me
para a frente, onde
amanhece.

- Nuno Júdice -

- O MAR INTEIRO -


O beijo da quilha
na boca da água
me vai trocando entre céu e mar,
o azul de outro azul,
enquanto
na funda transparência
sinto a vertigem
de minha própria origem
e nem sequer já sei
que olhos são os meus
e em que água
se naufraga minha alma


Se chorasse, agora,
o mar inteiro
me entraria pelos olhos.

- Mia Couto -

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

- LÍNGUA LAMBE -

A língua lambe as pétalas vermelhas
da rosa pluriaberta; a língua lavra
certo oculto botão, e vai tecendo
lépidas variações de leves ritmos.
E lambe, lambilonga, lambilenta,
a licorina gruta cabeluda,
e, quanto mais lambente, mais ativa,
atinge o céu do céu, entre gemidos,
entre gritos, balidos e rugidos
de leões na floresta, enfurecidos

- Carlos Drummond de Andrade -

- BESOS -


Esse beijo do Dr. House e da Dra. Cuddy... ai... que paixão!

Hay besos que pronuncian por sí solos
la sentencia de amor condenatoria,
hay besos que se dan con la mirada
hay besos que se dan con la memoria.

Hay besos silenciosos, besos nobles
hay besos enigmáticos, sinceros
hay besos que se dan sólo las almas
hay besos por prohibidos, verdaderos.

Hay besos que calcinan y que hieren,
hay besos que arrebatan los sentidos,
hay besos misteriosos que han dejado
mil sueños errantes y perdidos.

Hay besos problemáticos que encierran
una clave que nadie ha descifrado,
hay besos que engendran la tragedia
cuantas rosas en broche han deshojado.

Hay besos perfumados, besos tibios
que palpitan en íntimos anhelos,
hay besos que en los labios dejan huellas
como un campo de sol entre dos hielos.

Hay besos que parecen azucenas
por sublimes, ingenuos y por puros,
hay besos traicioneros y cobardes,
hay besos maldecidos y perjuros.

Judas besa a Jesús y deja impresa
en su rostro de Dios, la felonía,
mientras la Magdalena con sus besos
fortifica piadosa su agonía.

Desde entonces en los besos palpita
el amor, la traición y los dolores,
en las bodas humanas se parecen
a la brisa que juega con las flores.

Hay besos que producen desvaríos
de amorosa pasión ardiente y loca,
tú los conoces bien son besos míos
inventados por mí, para tu boca.

Besos de llama que en rastro impreso
llevan los surcos de un amor vedado,
besos de tempestad, salvajes besos
que solo nuestros labios han probado.

¿Te acuerdas del primero...? Indefinible;
cubrió tu faz de cárdenos sonrojos
y en los espasmos de emoción terrible,
llenaron sé de lágrimas tus ojos.

¿Te acuerdas que una tarde en loco exceso
te vi celoso imaginando agravios,
te suspendí en mis brazos... vibró un beso,
y qué viste después...? Sangre en mis labios.

Yo te enseñe a besar: los besos fríos
son de impasible corazón de roca,
yo te enseñé a besar con besos míos
inventados por mí, para tu boca.


- Gabriela Mistral -


Beijos ardentes
- Hope Subway -

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