"Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos ,um livro mais ou menos.

Tudo perda de tempo. Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoração ou seu desprezo. O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia."



- Martha Medeiros -

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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

- QUE MEDO! -


Karine ia andando com as pernas meio moles... tinha marcado com Madame Fabíola naquele local e naquele horário, mas seu corpo todo tremia. Ao chegar, esperava uma recepção fria de um Dominador, com voz firme e autoritária. Entretanto encontrou uma morena de cabelos volumosos, olhos castanhos brilhantes, rosto oval, e boca de coração, com um corpo arredondado nos lugares certos e um sorriso devastador “Acho que a música da Ana Carolina nunca fez tanto sentido pra mim...” Karine pensou, mas não se expos “Boa noite Madame!” se aproximou e beijou o rosto da outra mulher que a olhava de cima abaixo com olhar investigativo? Avaliador? Sim. Mas a avaliação tinha sido positiva ou negativa? “Boa noite, Karine... é muito bom vê-la, principalmente depois de tantos desencontros...” a voz era delicada e doce, mas firme e estava carregada de ironia... Madame Fabíola não tinha “engolido” a história de que tudo dava errado com Karine... um dia foi uma reunião de emergência no serviço, no outro ficou adoentada e passou o dia no hospital e para piorar, não tinha créditos no celular para ligar nem mandar torpedo... mas Karine se absteve de se explicar novamente... sabia que se fosse para uma confiar na outra viria a seu tempo.
Elas pediram algo para beber e ficaram conversando sobre suas vidas, trabalho e coisas frugais... até que Madame Fabíola se recosta na cadeira “Vamos ficar a noite toda aqui?” Karine fica completamente aturdida “Ahnnn... ehhh...” nada coerente sai de seus lábios “A conta, por favor!” em menos de dez minutos estão fora do barzinho “Karine, siga-me!” cada uma entra em seu carro e fazem um rápido passeio pela cidade, parando em frente a um motel conhecido. Descem as duas do carro... cada uma com uma malinha preta na mão “O que tem na mala, Karine?” ela fica embaraçada de responder explicitamente “Coisinhas!” elas sobem a escada em silêncio, ao entrar no quarto, Madame Fabíola se aproxima devagar, segura o queixo de Karine e encosta seus lábios nos dela... não como ela havia esperado, dura e rispidamente, mas lenta e sensualmente, só encostando a ponta da língua em seus lábios e saboreando-os com calma e cuidado... sem pressa... tão diferente de qualquer Dominador com quem já esteve! Eles geralmente são duros e agressivos. Tentando provar sua Dominação pela força no instante seguinte ao encontro! O beijo se separou lentamente ainda com Madame segurando seu rosto “O que tem na mala, Kari?” o coração de Karine batia muito ruidosamente, ela pensou que a outra mulher seguramente ouviria isto. Ela limpou a garganta e tentou manter a calma
“Coisinhas femininas” falou incoerentemente “agora eu estou murmurando que nem uma idiota...” pensou com seus botões. Ela fechou sua boca... a chateada expressão da mulher mudou para um sorriso pela primeira vez... as negras pupilas pareciam olhar diretamente dento dela. Kari trocou de um pé para o outro desconfortável. Normalmente ela não era tímida ao redor das pessoas “Eu trabalho com vendas, pelo amor de Deus! Eu estou ao redor de pessoas o dia todo” pensou novamente... algo sobre esta mulher a fez contorcer-se, entretanto.  
Madame suspirou... “Querida esqueceu que eu também sou mulher? Pode me dizer o que tem na malinha sem medo!” somente então Kari percebeu que ela estava certa “Ahhh... Xampu, sabonete líquido, calcinhas de renda, uma camisola de seda com renda... essas coisas...” Madame Fabíola abriu um sorriso inebriante “Vá tomar seu banho, cadelinha!” ela dirigiu-se ao banheiro e tirou suas roupas... não desfez completamente a mala, mas facilmente encontrou o que precisava. Sabonete, xampu e uma toalha fariam muito bem para ir para a cama.
Entrou na combinação chuveiro-banheira e puxou a porta de vidro. Havia uma pressão boa, e a água estava agradável e quente. Ela estava grata por pequenos favores. Estava com o rosto virado para a ducha, quando algo se moveu atrás dela. Apavorada, Kari girou ao redor e viu em seguida Madame olhando-a no chuveiro... “O que a madame está fazendo?” ela sorriu... um sorriso encantador “Não gosto muito de títulos Kari... pode me chamar só de senhora e estou fazendo exatamente o que quero, que é olhar você!” Kari acabou seu banho e pegou a toalha para se enxugar... mas a senhora a arrebatou de suas mãos... “Eu vou preparar você para o meu prazer... e isso começa agora!” secou-a e olhou na mala “Só a lingerie... sem a camisola!” e saiu do banheiro deixando Kari envergonhada, excitada e apavorada.
Kari vestiu a lingerie branca e foi até o quarto... lá a senhora a esperava com um pedaço de corda branca nas mãos “Venha cá! Ajoelhe-se aqui!” imediatamente a senhora lhe amarrou... os pulsos, joelhos e pés... então pegou um chicote curto com várias pontas e começou a passá-lo de leve sobre o corpo da serva, provocando mais arrepios que dor “Ta gostando cadelinha?” Kari ainda estava confusa e não sabia o que sentia... então não respondeu... levou uma chicotada forte nas coxas “Te fiz uma pergunta cadela!” os olhos escuros da loira se abriram como pratos “Ahnn... não sei, senhora!” a senhora sorriu “De quatro!”
E foi ao congelador pegar algumas pedras de gelo, voltou e começou a passar pelo corpo de Kari... o calor do chicote e o frio das pedras de gelo fizeram-na sentir prazer e a gemer delicadamente “Ahhh... a cadelinha ta gostando!” enfiou uma mão dentro da calcinha, alcançando o botão do prazer de Kari e ela gemeu... mas suas pernas estavam amarradas e ela sequer podia abri-las para receber mais prazer! Com a outra mão a senhora continuava passando as pedras de gelo por seu corpo... até que passou na dobra de sua bundinha e num empurrão ZUPT! Colocou uma das pedras para dentro de seu ânus... “Oh senhora!” Kari gritou com a sensação da dor, mas também sentiu cada terminação nervosa de seu ânus... era como se tudo estivesse ganhando vida... ZUPT!... mais uma... “Não senhora... por favor!” mas seus protestos não surtiram efeito! E ZUPT! Lá se foi a terceira!
Kari não sabia o que fazer... mas os dedos da senhora continuavam a massagear o grelinho dela, dando-lhe prazer... prazer que nunca tinha tido com outro Dom... talvez a senhora soubesse exatamente como tocá-la! Puxou seu grelinho, acariciou, passou um só dedo em volta, os dois... apertou, puxou... Kari já se perdia em meio ao prazer da manipulação... então a senhora recomeçou com o chicote... um golpe duro nas costas... fez Kari pular... depois só esfregando o chicote desde o pescoço até as nádegas e coxas... mais três golpes duros, cada um seguido por um momento de carícias com o chicote e os dedos...
A senhora então passou os dedos por sua bundinha arrebitada e sentiu o volume das três pedras já diminuído e escorrendo, derretidas pelo calor do corpo... então num movimento rápido enfiou mais uma, o que provocou um gemido doloroso de Karine, e depois a senhora pegou outra pedra com a qual brincava na entrada de Kari... enfiando e tirando enquanto ela gritava. “Silêncio, Karine!” a senhora falou com voz calma e doce, bem perto de sua orelha... mas aquele tom de voz tinha algo de amedrontador e ela não conseguiu se calar... então a ultima pedra foi enfiada no seu cuzinho gelado e a calcinha foi colocada bem apertada para que não escapasse nenhuma pedrinha.
A senhora mandou que Karine se sentasse no chão e a sensação das pedras lá dentro era terrível e deliciosa ao mesmo tempo... “Karine... faço questão que meus escravos tenham prazer! Mas a sua dor é o meu prazer... então, querida você vai sentir dor ainda!” pegou outro pedaço de corda branca, fazendo um bonito shibari em volta de seus seios e tórax e prendendo-a ao pé da mesa...

Onde a senhora sugou seus seios para que pudesse colocar braçadeiras de mamilos... colocou-a de lado no chão e curvou suas coxas até quase o peito... vestiu seu strap on favorito... mirou na entrada da vagina de Kari e enfiou de uma só vez! A borracha deslizou facilmente por seus sucos derramados e Kari gemeu... nunca tinha sido penetrada por algo tão grande e grosso então, a cada estocada da senhora, Kari soltava um gemido pelas sensações estranhas em seu cuzinho gelado e por um pênis enorme em sua vagina... ela se sentia tão esticada como nunca antes e apesar da senhora ter-lhe ordenado silêncio, não conseguia conter-se... então ali a serva ganhou uma mordaça, já que fazia muito barulho.
Karine, naquele momento não tinha mais controle nenhum de seu corpo... estava muito bem atada em seus tornozelos, joelhos e pés... atada com seu tórax ao pé da mesa... tinha pedras de gelo que não derretiam nunca (pelo menos era essa a sensação) em seu cuzinho e um enorme pênis em sua vagina... além disso, amordaçada... então fechou os olhos e se deixou levar por aquela maré... pânico, prazer, desejo, dor... tudo misturado em seu âmago! A senhora viu sua rendição total naquele momento... e com um sorriso sádico nos lábios aumentou a velocidade da foda... a cada golpe em que a vagina da cadelinha era massageada, seu próprio clitóris também era! Assim, as duas chegaram ao orgasmo juntas...
Madame Fabíola tinha os olhos castanhos com um brilho sádico, sabendo que tinha ganhado aquela batalha e que aquela cadela voltaria novamente... mesmo que a cadela ainda não soubesse disso! Karine tinha o brilho das lágrimas nos olhos... derramadas e não derramadas!
E assim termino este preâmbulo do relacionamento das duas... mas ainda tem muita história para contar!

- Lady Camille – A Dominatrix –
- Hope Subway -

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