"Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos ,um livro mais ou menos.

Tudo perda de tempo. Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoração ou seu desprezo. O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia."



- Martha Medeiros -

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sexta-feira, 4 de março de 2011

- DE VOLTA AOS BRACOS DE LORD K - (Parte Inicial)


São Paulo. A cidade que nunca pára! Ou a cidade que nunca anda... principalmente no horário de rush na sexta feira! Para se avançar a distância de meio carro... meia hora! Que absurdo! “Nesse passo só chego em casa na sexta feira santa... isso porque ainda falta muito pro carnaval! Puxa... com o tempo que vou demorar para chegar em casa eu podia... tomar um banho de espuma... uma taça de vinho numa boa companhia... fazer sexo arrebatador! Ai Cristal, o que você está pensando?? Você não tem banheira, nem vinho, nem companhia... nem bateria para o vibrador! Se liga!”
Depeche Mode no som do carro... chuva caindo que dá gosto! “Vai até lavar o carro!... Ai! Como eu queria estar nos braços de meu Lord!” o pensamento vai entrando aos poucos no cérebro cansado da loira Cristal... “Mas espera! O tempo que vou demorar aqui, quase dá para chegar lá... na casa dele! E ele disse que a cama dele sempre estaria disponível numa noite de chuva!!Aiiii...” Olho para o outro lado da via... vazio! Então não penso mais. Atravesso por cima do canteiro... pego a mão oposta e me dirijo à casa de Lord K.
Logo na entrada da cidade sou recebida por um temporal inesperado.. a água vem de todos os lados, descendo dos morros em volta e trazendo consigo objetos, pedaços de árvores, e muita, mas muita terra mesmo... logo o motor do carro morre. Tento religá-lo uma, duas, três vezes, mas ele não pega. “Ai céus... deve ter molhado alguma coisa aí dentro!” então tento abrir a porta e não consigo... abro a janela e vejo que a água já está cobrindo metade da porta por todos os lados... o carro, levado pela correnteza, começa a deslizar à deriva... tento sair pela janela do carro, mas uma verdadeira avalanche de terra, lixo e entulho, não só me empurram para dentro, como invadem o carro, assim, fecho as janelas para minimizar o dano... mesmo assim tem uns 5 ou 6 dedos de sujeira no chão do carro... mais entra pelo vão da porta e estou coberta de detritos!
“Ai céus! O que é que eu faço??” Na mesma hora uma luz se acende em minha mente embotada e me lembro de ligar para ele... marreto os números no celular e espero que ele atenda!
“O que houve cadela?” a voz preocupada, profunda, quente e harmoniosa do outro lado me tira a voz... “Cristal! Fala!” recupero a voz e explico o que fiz e onde imagino que estou... falando sobre as condições do carro e que a água continua subindo... “Espera! Fica quieta aí dentro que eu já vou!” o telefone emudece e fico sozinha, no carro que se move a deriva, entrando água imunda, e chorando... depois de toda uma eternidade ouço barulho no vidro traseiro do carro, algumas batidinhas “Cubra o rosto... vou quebrar este vidro para tira-la daí!” a voz grave e profunda me acalma imediatamente... ele quebra o vidro, sabe-se deus com que... e me puxa pela lama, tirando-me do carro, pega-me no colo...

Acordo nua... no já conhecido banheiro, olho para o espelho para ver se ainda estão ali as marcas de batom... na já conhecida banheira... submersa em água com cheiro de chocolate, numa banheira borbulhante, com as mãos mais deliciosas do mundo sob meu corpo... “Ahhh... Que sensação...”
Acordo nua, limpa, com cheiro de velas... olho a minha volta... as velas estão sobre todas as superfícies visíveis... diferentes aromas que são liberados pelas velas enchem o amplo quarto... estou numa cama enorme com quatro colunas de madeira e um lindo dossel em azul, combinando com a colcha que cobre parte de meu corpo... observo todo o quarto com suas luzes e escuridões formadas pela bruxuleante luz das velas... e num canto escuro vejo a silueta dele... sentado em uma poltrona, com o rosto sob a mão me observando. Não consigo enxergar seu rosto, nem seu olhar, mas sei que é ele!
Me mexo na cama e ele também se mexe, e mesmo na escuridão me deparo com seus olhos de whisky presos em meu corpo nu... e eu não sei se está feliz ou não em me ver... mas... foi um convite o que me deixou da última vez, não foi? “Milord... obrigada por me resgatar... já não sabia o que fazer ou a quem recorrer... ahnnn... vim porque da última vez disse que seria bem vinda numa noite de chuva qualquer...” os olhos frios me fazem encolher na cama e procuro esconder minha nudez.

Ele se aproxima, passa a mão em meu rosto com delicadeza, acariciando-me... me esfrego contra seus dedos em busca de calor... “Você não devia ter-me procurado...” ele diz ainda me acariciando “Mas milord, o sr disse que eu poderia voltar em outra noite chuvosa!” digo tremendo... ele aproxima os lábios de minha orelha e me sinto arrepiar “Agora você precisa entender minhas regras!” o gemido sai incontrolável de meus lábios “Ahhnnn... Sim Milord! Explique-me, por favor! O que o sr quiser!” ele beija minha orelha delicadamente, enviando ondas de tesão diretamente à minha menina necessitada “Você vai entender. Mas quando chegar a hora certa! Por hora, trate de alimentar-se... você precisará de todas as suas forças antes do amanhecer!”
Ele aponta uma bandeja fartamente provida, suco, frutas, frios, carne e leite. Pega um morango da bandeja e coloca entre meus lábios... mordo-o e escorre um pouco do suco pelo canto da boca... “Essa fruta é muito singular... tão azeda e tão prazerosa ao mesmo tempo...” ele recolhe com sua língua o suco escorrido de meus lábios “Sim, milord, deliciosa!” acaricia meus lábios com os seus “Algumas sensações ruins ganham outras cores quando são manejadas de uma forma mais cuidadosa...” confusa olho para ele “Nao entendo, milord.... o que quer dizer??" um sorriso maquiavélico se forma em seus lábios “Quero dizer que agora você vai descobrir na sua própria pele que a dor e o medo andam bem ao lado do prazer...” meus olhos se arregalam... meu corpo treme.... me afasto automaticamente do corpo do Lord... "Como assim, milord??" seus olhos me olham friamente “Você veio até mim, não por acidente, mas por vontade própria... isso significa que sua vontade não é mais sua... ela é minha!”


Com o medo estampado em meus olhos "Mas..." ele se levanta da cadeira com vigor “Cale-se!” puxa minha coberta com força. Me agarro a ela com medo e me encolho na cama tentando cobrir a parte descoberta de meu corpo nu... inutilmente! Ele me puxa pelas cobertas, se aproxima de meu corpo e segura meus punhos "Não, Lord... por favor!" seus olhos não se desviam dos meus, mas não afrouxa o aperto “Não resista!” medo em meus olhos... um sorriso em seus lábios “Isso... deixe esse medo aflorar... transborde ele!” lágrimas escapam de meus olhos sem controle... começo a me debater tentando soltar-me... então ele se aproxima de meu rosto e lambe minhas lágrimas... meu corpo relaxa e paro de me debater... com força aperta meu corpo junto ao dele e correspondo me apertando contra seu corpo, buscando seu calor
“Você quer esse abraço para sempre?” minha voz tremula "Sim, milord!!! É o que mais quero!!!" ele me afasta e olha em meus olhos “Então faça por merecer!” Dito isto me joga no chão frio... olho com olhos arregalados e confusos... tento me mexer... me levantar... me arrastar para mais longe... mas ele me puxa pelo braço e me dá um tapa no rosto... meu rosto formiga pela força empregada... ele acaricia o rosto sem deixar de me olhar... e dá outro “Abaixe-se!” as lágrimas rolam “Ahhhhhh... não milord, não!" me joga no chão mais uma vez... tento novamente me afastar... me agarra e me puxa de bruços até ele.. eu me debato mas não consigo nada... diante de sua força superior... com o pé faz força em minhas costas, me fazendo rastejar no chão... completamente deitada de bruços no chão frio... então me segua pelos cabelos, levantando meu rosto “Nunca mais diga não para mim... entendeu?” ainda chorando “Sim, milord.... nunca mais!!! Por favor pare!!!”

Ele me solta “Muito bem... agora eu quero que beije meus pes e me siga, mas faça isso de 4!” levanto o olhar perdido, com medo, com lágrimas correndo pelo meu rosto e não digo nada “Você entendeu?” pergunta com voz cortante “S-simmm... Milord!” tira os pés de cima de minhas costas e usa meus cabelos como guia “Aiiiiiiiiiiii!” puxa com mais força “Cale-se!” ele vai andando e me puxando para um cômodo que a primeira vista parecia escuro, mas é repleto de velas e candelabros acesos... olho por todos os cantos...  vejo velas acesas... cheiro de velas aromáticas... encontro diversas correntes presas no teto... materiais muito exóticos... instrumentos que parecem ser de tortura... armários com caixas fechadas... armaduras montadas... escudos pelas paredes... uma cama redonda... “Bem vinda ao meu santuário!” com o olhar perdido e sem saber exatamente para onde olhar ou o que dizer "Obriga-gada! Milord!" ele se mexe “Olhe para mim!” obedeço na mesma hora “Agora aponte esse rabo para mim..” o que... "Milord?" então fala com uma voz de trovão dura e seca “VOCÊ É SURDA? APONTE SEU RABO PARA MIM... COLOQUE ESSA CARA NO CHÃO!”


Me coloco em posição de submissão total... com os braços estendidos adiante de mim e o rosto no chão as pernas dobradas com os joelhos encostados na barriga e o traseiro nu levantado, como ordena o sr “Responda... alguém mais esteve aqui depois de mim?” fala e vai passando a mão por minha bunda "Não mestre... meu corpo não foi usado por ninguem! So pelo sr... sou uma cadela sem dono... ninguém me quer!" com um chicote, me aplica um golpe nas nádegas... “DIGA A VERDADE!” e aplica mais um golpe "Ahhh mestre... por favor...." aplica mais um golpe “PEÇA PARA MIM... PEÇA QUE EU TE TOME... PEÇA PARA QUE EU SEJA SEU DONO!” sem me mexer, mas sem parar de chorar "Por favor, Milord... Tome meu corpo como se fosse seu!" ele aperta o chicote no meio de meus lábios vaginais "Oh mestre, faça-me sua.... seja meu.... Meu dono, meu Lord o senhor do meu castelo... e serei sua escrava!" ele começa a roçar o chicote em minha menina “Oohhhhhhh mestre...." ele vê meu prazer logo depois da dor “Sua vadia, cachorra no cio...” me remexo “Sim, mestre... sua vadia... sua cadela!"


Com seus dedos, vai redescobrindo minhas entradas “Ahhhhhhh...” enfia os dedos em minhas dobras “Vamos ver se está bem molhada... então você gosta, né cadela?” gemidos vão saindo pelos meus lábios sem que eu tenha controle sobre eles... tento fechar as pernas e negar com a cabeça... meu cérebro se rebela... você não é uma cadela... você não é assim! Ele está te espancando! Saia já daqui! Então ele usa seu dedo médio para penetrar em meu ânus e com um sorriso pergunta “Você quer mais, não é?” meu corpo treme “Ohhhhhhhhhhhh... o gemido sai de meus lábios e o corpo se retrai escorregando para longe... e covardemente não tenho coragem de confessar que quero  “Não, mestre!" ele então dá um tapa em meu rosto “Você cometeu seu último erro!”


(CONTINUA... AMANHÃ!)

Um comentário:

M. disse...

Lido. E usufruído...Manobras perigosas as tuas...Ainda bem!

Depois do K...L...M?

:)

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