"Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos ,um livro mais ou menos.

Tudo perda de tempo. Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoração ou seu desprezo. O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia."



- Martha Medeiros -

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sexta-feira, 22 de abril de 2011

- A VOLTA DO SR CARRASCO -




Hope sai de casa totalmente destrambelhada, cheia de medos, idéias e expectativas, entra no carro e vai o caminho todo pensando que se um guarda resolve parar seu carro naquele dia ia ser difícil de explicar as “roupitchas” que vestia. Uma calcinha de tule e renda branca, amarrada só com uma fita fininha de cada lado, um sutian também de tule e renda branco, também amarrado com fita nas costas e no pescoço, luvas até o cotovelo de tule branco com renda nas pontas e com strass no entrededo que segurava a luva entre os dedos indicador e médio, um rabinho em forma de pompom na parte de trás da calcinha, gravatinha borboleta e as orelhas de Coelhinha da Playboy dobradas no bolso do casaco. Cabelo preso em trança embutida, como ele gostava, com flores brancas em cada nó da trança, scarpin de 15 cm branco, bico fino, meia arrastão 7/8 branca com cinta liga de renda branca. Ela realmente estava um estouro! Por cima de toda essa produção ela colocou um casaco de inverno que ia até o meio da canela, preto e fechou.
Dentro do carro apalpou os bolsos, os dois frascos num bolso, e as algemas no outro e o coração batendo a mil!
Finalmente, depois de tantos anos ia ver aquele que foi seu amor de infância e adolescência... Sr Carrasco! Estava pronta! Para TUDO!
Parou o carro que “foi sozinho” para o endereço... desceu, trancou, olhou para os dois lados da rua para conferir se estava tudo ok, atravessou a rua e entrou no prédio, onde deu de cara com um zelador senhorzinho, e simpático “Boa noite, sr! Meu nome é Hope e vim ver o sr Carrasco do 2B... o sr pode me anunciar?” o senhorzinho pegou o interfone, discou e anunciou, logo depois levantou e foi chamar o elevador. Quando chegou fez questão de esperar a moça entrar e olha-la bem de perto, com tanta fascinação que parecia nunca ter visto nada nem ninguém parecido “A sra permite que eu diga que parece um anjo?” a moça sorri discretamente e nada comenta... as portas do elevador se fecham e ela apalpa novamente as orelhas, as algemas e os frascos, imaginando o quanto aquele homem estava  errado! De anjo só tinha a aparência, realçada por uma pintura corporal com gliter que tinha gosto e cheiro de algodão doce. Ela estava definitivamente COMESTÍVEL!
O elevador pára no segundo andar e ela marcha com segurança para o apartamento... qualquer um que olhasse de fora diria que o corpo curvilíneo acompanhava o olhar de gata e o andar sensual. Inclusive seu Dono, que sabia que ali estava e tinha concordado com ela.
Ela bate levemente na porta, só com as unhas. A porta se abre. Ele de terno azul marinho, como de costume... mas... o executivo bem sucedido tinha cedido lugar a... colarinho desabotoado, gravata frouxa, paletó e cabelos em desalinho, além de uma barba de um dia por fazer. Via-se que tinha acabado de chegar do serviço “Não vai me convidar a entrar?” diz ela com voz felina e doce. Enquanto ela analisava sua aparência lastimável, ele também analisava sua aparência impecável de anjo. Ela dá um passo à frente e ele abre passagem automaticamente. Ao passar por ele, ela fecha sua boca aberta, de onde quase pingava baba e vai logo olhando para o apartamento desarrumado, com sapatos nos cantos, meias no chão, um terno jogado no canto, todo amassado... “Hummm... bem organizado, você!”.
Ele olha em volta e começa a pegar roupas e objetos daqui e colocar ali, e no final a bagunça é igual, senão maior! Ela ri baixinho e pigarreia... ele olha para ela... ao abrir a boca para falar já perde a fala... ela vai desabotoando o casaco... depois tira o nó do cinto e lentamente abre... mostrando sua tão primorosa preparação... o casaco escorrega pelos ombros e braços e jaz no chão... testemunha muda do medo que ela sente dentro dela... está a ponto de cutucar uma fera com vara curta... mas o medo não se apodera dela “Lembro de que você gostava quando eu vestia branco... e quando fazia trança...” vira-se nesse momento passando uma mão pela trança e a outra pelas nádegas totalmente à vista em meio ao tule e à renda branca. Logo vira-se novamente e com as duas mãos percorre o próprio corpo, desde os seios à mostra através do tule, a barriga descoberta, com um piercing de pressão, e a calcinha, que ele percebe que tem uma fenda bem no meio do tule, escondida entre rendas... mais abaixo a cinta e a liga, chegando a uma meia arrastão 7/8 que termina num lindo par de scarpin, ponta fina branco de uns 15 cms de altura! Lindíssima! E para completar, aquela pintura corporal que a deixava ainda mais branca, com um ar etéreo e brilhante ao mesmo tempo! Só faltavam asas para ser um anjo! “Linda!” ela sorri novamente, aquele sorriso manhoso de gato ronronando “Só isso?? Para um juiz tão bem colocado e com uma prédiga tão profunda e tão comentada... ficou meio... sem palavras... de repente??”

Ele se aproxima e sem cuidado algum, como um homem faminto passa as mãos por seu corpo desordenadamente, querendo tomar tudo ao mesmo tempo e sem saber por onde começar. Aproxima a boca para um beijo que é desviado enviando-lhe diretamente ao pescoço que é firmemente marcado sem aviso prévio, como se ele ‘demarcasse território’ “Calma, querido... temos a noite toda!” então ela segura sua gravata e vai puxando-o por ela até chegar no quarto “Que bagunça... tenho uma idéia... por que isso tudo não vai para o chão?” nisso joga tudo que havia sobre a cama em meio ao edredon no chão no canto do quarto. Olha o lençol com ar duvidoso mas acaba por tentar dizer a si mesma que ele era bege, e não branco sujo!
Com calma ela  fica de 4 sobre a cama, balançando felinamente um pompom redondinho na bundinha que só agora ele tinha visto, junta os travesseiros no meio da cama e vira-se para ele “Dispa-se delícia! Eu já volto! Esqueci uma coisa no casaco...” ela sai pela porta e ele não perde tempo... se despe totalmente, sem sabotoar os botões da camisa, arrancando pela cabeça e jogando o paletó no chão, junto com calças, camisa, gravata, meias, sapatos e cueca, tudo num monte desordenado no meio do já desordenado quarto. Corre e deita-se na cama, onde ela arrumou os travesseiros. Ela entra com um par de orelhinhas de coelho... “É isso... o rabinho é de coelha... a gravatinha borboleta... Coelha da Playboy! Que tesão... sempre quis transar com a Miss Março!” ela sorri indulgentemente “Abril, amor... a Páscoa está sendo em Abril, querido! e eu não sei se as Coelhinhas da Playboy curtem esses brinquedinhos”... então mostra os dois frascos e por último as algemas “Uoooouu... que tesão Hope! Eu vou te algemar! Caralho, que delícia! Vem cá tesão que vou te comer, lamber e chupar até você pedir BIS! Entendeu o trocadilho?? Páscoa=chocolate=BIS! Hum? Hum? O que achou??” ela sorriu silenciosamente “Muito inteligente, querido...” para uma criança de 5 anos, disse para si mesma!
“Mas primeiro... você não disse no Blog que ia me lamber até tirar meu mel todinho e fazer jorrar na sua cara??? Ahhh amooorr... Eu querooo!!! Para isso eu trouxe isso...” abre um frasco e deita-se virada para os pés da cama, de pernas abertas, mete o dedo no pote e depois pela fresta da calcinha, dentro da menina... e mais uma vez... deixando-a bem aberta para ele ver... ele olha lá dentro com cara de nojo... “Que merda é essa???” ela sorri pois já sabia qual seria sua reação... “Chocolate branco, delícia! Ainda é o seu preferido, né??” pergunta com ar inocente. Ele chega perto e cheira... chocolate branco naquela mulher com cheiro de algodão doce! Delícia! Já vai logo metendo a boca! E sem nenhum cuidado, como um homem esfomeado, em três linguadas acaba com o chocolate... “Tem mais?” levanta o rosto meio sujo de chocolate “Claro, meu bem!” mete o dedo mais três vezes no pote e coloca tudo na menina, ele pega o pote e lambe o resto direto do pote, depois abaixa e começa a lamber... mais umas quatro ou cinco vezes, antes de acabar o chocolate... e ela se contorce e... goza??
“Ai, amor que delícia!” ela fala, acariciando os cabelos loiros meio grisalhos... “Mas eu queria que você fizesse como da última vez em que estivemos juntos...” ele pára... o sorriso morre em seus lábios.... ele gela até os ossos... “Que foi querido??? Por que você acha que eu tenho um Dono agora? Essa coisa de BDSM? É porque eu adorei que você me dopasse e me estuprasse enquanto eu dormia, me deixando toda gozada, melada, e ensanguentada no Motel... só não gostei da parte em que eu tive que pagar o quarto e voltar de ônibus pra casa!” ela fala com um sorriso amplo e digno de um Oscar! E ele cai!
Ela prende um lado da algema na pilastra da cama e faz como se não conseguisse prender a outra em seus pulsos... ele chega perto e ZAPT! Algema presa no pulso dele! “O que é isso?” ele pergunta incrédulo... “Perai... vou buscar a chave!” levanta e sai.
Quem entra no quarto é um homem... com outro par de algemas que em 3 segundos estão nos pulsos e pilastra do outro lado da cama, deixando sr Carrasco ‘de cara’ para os travesseiros. “Você embebedou um anjo que é esta mulher... e estuprou-a das piores formas possíveis... depois abandonou-a nua, com as roupas rasgadas e sem calcinha, num Motel barato, suja da sua porra, ensanguentada, sem saber se estava grávida, se tinha adquirido alguma DST ou até mesmo AIDS, foi embora e ainda por cima fez com que ela pagasse o Motel e voltasse para casa de ônibus!” o sr Carrasco continua se debatendo... “Quem é você seu palhaço? Como entrou aqui?” ele ouve uma risada sarcástica “Eu? Seu algoz! Seu juri! Seu juiz! Seu CARRASCO e seu executor!”
O homem na cama treme... o homem em pé continua a falar “Você é acusado de Estupro Qualificado Consumado, segundo o Código Penal, artigo 213, parágrafo único... como você se declara??” o homem pergunta com voz calma colocando um pé coberto pelo sapato preto sobre a nádega do outro e empurrando-o para a cama “Inocente, claro! Eu sou um juiz renomado... isso não vai passar em branco, meu camaradinha...” diz o homem desdenhosamente “Resposta errada sr Juiz! Se o sr tivesse se declarado culpado e demonstrado algum tipo de arrependimento, eu seria menos severo, mas...” o sr Carrasco o interrompe com voz de quem está acostumado a dar... e não a receber ordens “Cala boca energúmeno... se me soltar imediatamente só te dou uma pena leve... pra você e para aquela vadia!”
O homem em pé pára... “Se você tratar minha mulher dessa forma novamente, serei extremamente mais vigoroso ao aplicar sua punição!” o homem amarrado se debate “E quem lhe dá o direito de ser meu juiz?” o outro ri “O Grande Oriente...” e tira do bolso um esquadro de ferro, uma régua também de metal e um compasso... o outro homem pára e observa os objetos em silêncio... “Mas você não pode... eu tenho um grau...” o outro ri abertamente “Pode me chamar de Príncipe do Real Segredo... Tá bom pra você?? Juizinho???” o juiz se remexe suando em bicas... “O Código Penal prevê para você, Juiz, de 6 a 10 anos de reclusão...” ele é interrompido “Mas só se eu for condenado, seu idiota, e eu nunca vou ser condenado!” agora é a vez do homem de negro rir “Você não entendeu... EU sou seu juiz, seu, juri, seu carrasco, seu executor... eu sou seu algoz e sob as minhas mãos está a sua condenação... Juiz! E EU, Príncipe do Real Segredo, o julgo CULPADO do crime de Estupro Qualificado Consumado! Mas a pena não será a descrita no Código Penal, não! Se são de 6 a 10 anos de reclusão! Eu o condeno a cumprir EXATAMENTE o mesmo crime que cometeu! Ou seja... o Sr Juiz será ESTUPRADO durante 6 a 10 horas! E eu serei o executor e o carrasco da pena!”
O homem algemado treme de medo! “Mas não farei isso sozinho, para que depois você não venha ao G.O. dizer que foi injustiçado...” das laterais do quarto saem dois homens, que pelo jeito ali estavam desde o começo e que ele reconhece como seus superiores. “Estes dois senhores acompanharão a aplicação da pena, para que tenham a certeza de que não ultrapasse certos limites humanos... limites estes que foram ultrapassados pelo sr, no ato do estupro... mas que EU não ultrapassarei!” nisso ele tira uma ball gag de uma sacola e um rolo de corda preta... “O sr tem mais alguma coisa a dizer, sr Carrasco?” o homem algemado fica confuso, gagueja e não sai nada inteligível...
“Foi o que pensei!” coloca a ball gag na boca do homem, e a seguir em poucos minutos amarra com a corda preta as duas pernas do homem de maneira que ele fique de joelhos. Coloca sobre o lençol o esquadro a régua e o compasso de metal, tira a camisa e a calça e chama “Vem cá, meu bem!” nisso entra Hope de banho tomado e coberta por um roupão de seda vermelho... “Chupa, meu bem! Preciso ficar duro... e só você pode fazer isso por mim!” ela se ajoelha no chão, senta-se de ladinho deixando as coxas a mostra e toma o pênis nas mãos... acaricia, olhando para o homem “O que sou seu, Hope?” ela sorri “Meu amor, meu Dono, meu amanhecer e meu anoitecer... meu tudo!” abocanha o pênis e o Dono relaxa, de olhos fechados, com o rosto virado para o teto, preso no prazer que só ela lhe faria sentir. Então com seu pênis completamnte duro, ela coloca a camisinha e o Dono mira... e mete! O outro se contorce... chora... baba... mas os ruídos são baixos... O Dono continua metendo, devagar, sem pressa, afinal ele terá as próximas horas para cumprir a sentença... não precisa ter pressa...
Enquanto a sentença se cumpre ele beija a mulher, acaricia seus seios, ela fala-lhe coisas doces e amorosas ao ouvido e ele responde da mesma forma... até que depois das primeiras 6 horas de estupro o homem pára... “A pena mínima foi cumprida em prisão... o restante será em relativa liberdade...” pega a régua de aço e enfia no ânus do homem, seguida do esquadro e logo depois do compasso.
Durante as 6 horas, não gozou uma única vez, mas trocou a camisinha algumas vezes para não se sujar no sangue e nas fezes. Naquele momento levantou-se e foi banhar-se, abandonando o homem sendo observado pelos outros.
Voltou a seguir, banhado e cheiroso, seguido de sua mulher e um edredon rosa limpo, que foi colocado no chão, ao lado da cama, onde o outro pudesse ver... ela se ajoelhou e tirou o roupão, ficando totalmente nua e mostrando sua pele sedosa e branca e seus longos cabelos loiros... e nada mais. Ele se ajoelha ao seu lado e consome sua boca num beijo ardente, mas tranquilo, como se o mundo não existisse... só os dois! Ambos vão se tocando, se acariciando, se masturbando e os gemidos vão sendo soltos pela noite... numa orquestra de instrumentos bem afinados, onde a cada toque das mãos experientes do Dono, a mulher gemesse, se incendiasse e incendiasse seu Dono... o calor entre eles vai aumentando, e como tochas incandescentes vão se consumindo e consumindo um ao outro, numa chama reluzente de paixão que culmina numa supernova de jorros, gritos, gemidos, sussurros e prazer!
Ela, exausta, se deita sob o edredon e o peito de seu Dono... ele olha o homem na cama... “Você olhou bem?? Isso que você viu... você nunca vai ter!” os quatros se levantam, pegam o edredon rosa e saem do quarto... e o homem na cama nunca mais volta a vê-los!
Como ele se soltou? Como foi encontrado? Será que alguém encontrou?
Não sei! E... se alguém souber... não precisa me avisar!

- Herr Folterknecht - O Sádico -
- Hope Subway -


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